sou eu que te abro pela boca,[Helder, Herberto, Ofício Cantante, Assírio & Alvim, Documenta poética,134, Lisboa, 2009, pág. 540]
boca com boca,
metido em ti o sôpro até raiar-te a cara,
até que o meu soluço obscuro te cruze toda,
amo-te como se aprendesse desde não sei que morte,
ainda que doa o mundo,
a alegria
escrito por Carlos M. E. Lopes
2 comentário(s). Ler/reagir:
"obcuro" e "ei" faz parte do poema? Eu sei que o Herberto, enfim, mas ...
Anónimo Ofendido
Já agora "aprendese" também faz parte?
Outro Anónimo Ofendido
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