FILHOS DA TERRA

A história da Expansão vista por aqueles que estavam na margem do poder ou do império formal. Os mestiços, os que se identificavam como portugueses pela religião, brancos, modo de vestir, nomes, etc, portugueses, os “filhos da terra”. As colónias informais. Geralmente gente pobre, mas vaidosa. Piratas esclavagistas (pág. 138), “sensuais e depravados, dados à música e preguiçosos, orgulhoso e fanfarrões, mais pobres, mais negros e mais numerosos” (pág. 123). “Os portugueses têm reputação de ser muito vaidosos…” (pág. 278). Mulherengos “Senhor, não podemos averiguar-nos com esta gente; os holandeses contentam-se com uma mulher, mas os de Macao, nem com muitas” (pág. 224).” Em Malaca, um jesuíta contava o caso de um português que, por volta de 1550, «tinha vinte e quatro mulheres de várias castas, todas suas cativas, e de todas usava». A regra aí, era que as tivessem «como ovelhas»” (pág. 223).

A expansão nas margens do poder

Um livro interessante do maior historiador das instituições.

escrito por Carlos M. E. Lopes