Para não esquecer...

NOTRE DAME

Nôtre Dame

O primeiro contacto que tive com a Arte, no Liceu, foi com a Notre-Dame de Paris. Confesso que me sinto esmagado com a grandiosidade e o poder avassalador da Notre-Dame. Para mim, mais do que a Torre Eiffel, é a Notre-Dame que representa a grandeza da França. A força do poder francês está naquela catedral.

Construída no séc. XII, a Notre-Dame é o maior símbolo francês. Aqui se situa o quilómetro zero, o ponto a partir do qual se contam todas as distâncias de França (os franceses e a mania de padronizarem tudo…).

A Catedral já havia sido incendiada e os seus sinos derretidos, durante a Revolução francesa.

Napoleão aí se fez coroar (coroou Josefine, sua mulher e coroou-se a si próprio, perante o Papa, Pio VII, ao arrepio das normas vigentes). Napoleão queria reatar as relações com a Igreja, mas…calma.

Esta grandiosidade francesa tem um episódio engraçado (não pude confirmar). Giscard D´Estaing obrigou a que, no Eliseu, fosse sempre ele, o Presidente francês, a ser servido primeiro nos jantares de Estado, fosse qual fosse o convidado.

Depois de la “grandeur” de Charles De Gaule e os “toques” aristocráticos de Mitterrand… O mais plebeu dos recentes presidentes foi, sem dúvida, François Hollande.

Vítor Hugo imortalizou-a com o Corcunda de Notre-Dame.

Eu adoro a Notre-Dame, mas nunca lá entrei… é que, nas viagens, às vezes faltam coisas que são necessárias para estas coisas… Por outro lado, de tanto ver, já conhecemos tudo (ou quase tudo) sobre a Notre-Dame.

escrito por Carlos M. E. Lopes

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