Há assuntos sobre os quais as direcções dos diferentes partidos não estão em desacordo. No caso aqui "relatado", o acordo é entre os "nuestros hermanos" populares do PP e socialistas do PSOE. E é sobre as pensões dos parlamentares. A saber: os deputados e senadores espanhóis que cumprirem 11 anos de mandato terão garantida a pensão máxima. Para o cidadão comum a atingir, são necessários 35 anos e os últimos 15 com ordenado máximo.
O meu leitor não precisaria que eu explicitasse a justificação da medida que, mais uma vez, distingue o cidadão comum dos parlamentares
(é também a justificação dos "nossos" políticos);mas, mesmo assim e para que tenha a certeza, eu digo
(transcrevendo o documento respectivo, com origem no Congresso):“situar a los parlamentarios españoles en un nivel equiparable a la media de los países de nuestro entorno”. Segundo se afirma, os deputados espanhóis estão entre os europeus que recebem os salários e as regalias mais baixas.
A ideia não há-de levar muito tempo a ter consequências por cá
(até porque, recorde-se, o actual Presidente da "nossa" República, quando candidato, defendeu o aumento dos políticos, a fim de à política chamar os melhores. Pois!...)escrito por ai.valhamedeus
2 comentário(s). Ler/reagir:
Raios os partam... abraço.
Há um partido que se demarca dessas opções. No PCP, um militante não passa a receber mais nem menos a partir do momento em que é deputado. Continua a receber o mesmo que recebia antes. Tanto lhe dá se o salário é 700 contos e a pensão vem logo passado 8 anos, ou não.
Ou seja, os deputados do PCP não o são por interesse pessoal. Julgo que serão os únicos.
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