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GREVE DOS PROFESSORES NO DIA 17


A convocatória de todos os professores para dia 17 de Junho NÃO significa a marcação de serviços mínimos NEM requisição civil.

Esta convocatória NÃO impede nenhum professor ou educador de aderir à Greve no dia 17 Junho.

Antes, pelo contrário, esta atitude do governo deve levar a que todos os colegas se mantenham unidos, aderindo massivamente à Greve de 17 de Junho.
A Greve de dia 17 de Junho abrange todo e qualquer serviço que esteja distribuído ou marcado (aulas, reuniões, exames …).

A Greve de 17 de Junho abrange todos os docentes de todos os setores de educação.
LUTAMOS PORQUE TEMOS RAZÃO. Acompanha o evoluir da situação e os níveis de adesão em www.fenprof.pt e www.sprc.pt

dúvidas – não hesites em mandar mail para viseu@sprc.pt
[Sindicato dos Professores do Centro/Fenprof]

 escrito por ai.valhamedeus

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A GREVE DOS PROFESSORES


Não sei se a próxima convocada greve dos professores será um êxito ou não. Mas há um mérito que já ninguém lhe tira, mesmo antes de se efetivar: pôs o "país" a falar da coisa (experimente uma pesquisa no Google por greve dos professores e verá a quantidade de resultados).

E os governantes (e respetivos acólitos) esforçam-se em forcings para que ela seja fracasso -- o que indicia que eles estão com medo (ou será mais do que medo?)

Aproveito para reproduzir um texto de Santana Castilho, com muuuuuita piada:

OS TRÊS PASTORINHOS E A GREVE DOS PROFESSORES
Depois do presidente Cavaco, que não é palhaço como sugeriu Miguel Sousa Tavares, ter atribuído à Nossa Senhora de Fátima a inspiração da trindade que nos tutela para fechar a sétima avaliação, vieram três pastorinhos (Marques Mendes, Portas e Crato) pregar no altar do cinismo, a propósito da greve dos professores: “… marcar uma greve para coincidir com o tempo dos exames nacionais … não é um direito … é quase criminoso … é uma falta de respeito …” (Marques Mendes); “… se as greves forem marcadas para os dias dos exames, prejudicam o esforço dos alunos, inquietam as famílias …” (Portas); “… lamentamos que essa greve tenha sido declarada de forma a potencialmente criar problemas aos nossos jovens, na altura dos exames …” (Crato).
Marques Mendes “redunda” quando afirma que a greve é um direito constitucional. Mas depois qualifica-a de abuso e falta de respeito. Que propõe? Que se ressuscite o papel selado para que Mário Nogueira e Dias da Silva requeiram ao amanuense Passos a indicação da data que mais convém à troika? Conhecerá Portas greves com cores de arco-íris, acetinadas, que sejam cómodas para todos? Que pretenderia Crato? Que os professores marcassem a greve às aulas que estão a terminar? Ou preferia o 10 de Junho? A candura destes pastorinhos comove-me.
Sem jeito para sacristão, chega-me a decência mínima para lhes explicar o óbvio, isto é, que os professores, humilhados como nenhuma outra classe profissional nos últimos anos, decidiram, finalmente, dizer que não aceitam mais a desvalorização da dignidade do seu trabalho. Porque se sentem governados por déspotas de falas mansas, que instituíram clandestinamente um estado de excepção. Porque, conjuntamente com os demais funcionários públicos, se sentem alvo da raiva do Governo, coisas descartáveis e manipuláveis, joguetes no fomento das invejas sociais que a fome e o desemprego propiciam. Porque têm mais que legítimo receio quanto à sobrevivência do ensino público. Porque viram, na prática, os quadros de nomeação definitiva pulverizados pelo arbítrio. Porque rejeitam a vulgarização da precariedade como forma de esmagar salários e promover condições laborais degradantes. Porque foram expedientes perversos de reorganização curricular, de aumento do número de alunos por turma e de cálculo de trabalho semanal que geraram os propalados horários-zero, que não a diminuição da natalidade, suficientemente compensada pelo alargamento da escolaridade obrigatória e pela diminuição da taxa de abandono escolar. Porque a dignidade que reivindicam para si próprios é a mesma que reclamam para todos os portugueses que trabalham, sejam eles públicos ou privados. Porque sabem que a tragédia presente de professores despedidos será o desastre futuro dos estudantes e do país. Porque a disputa por que agora se expõem defende a sociedade civilizada, as famílias e os jovens.

Rejeito a modéstia falsa para afirmar que poucos como eu terão acompanhado o evoluir das políticas de educação dos últimos tempos. Outorgo-me por isso autoridade para afirmar que é irrecuperável a desarmonia entre Governo e professores. A confiança, esse valor supremo da convivência entre a sociedade civil e o Estado, foi definitivamente ferido de morte quando a incultura, a falta de maturidade política e o fundamentalismo ideológico de Passos, Gaspar e Crato trouxeram os problemas para o campo da agressão selvagem. Estes três agentes da barbárie financeira vigente confundiram a legitimidade eleitoral, que o PSD ganhou nas urnas, com a legitimidade para exercer o poder, que o Governo perdeu quando escolheu servir estrangeiros e renegar os portugueses e a sua Constituição. Com muitos acidentes de percurso, é certo, a Nação cimentada pela gestão solidária de princípios e valores de Abril está a ser posta em causa por garotos lampeiros, apostados em recuperar castas e servidões. Alguém lhes tem que dizer que a educação, além de direito fundamental, é instrumento de exercício de soberania. Alguém lhes tem que dizer que princípios que o Ocidente levou séculos a desenvolver não se podem dissolver na gestão incompetente do orçamento. Alguém lhes tem que dizer que o desemprego e a fome não são estigmas constitucionais. Que sejam os professores, que no passado se souberam entender por coisas bem menores do que aquelas que hoje os ameaçam, esse alguém. Alguém suficientemente clarividente para vencer medos e comodismos, relevar disputas faccionárias recentes, pôr ombro a ombro contratados com “efectivos”, velhos com novos, os “a despedir” com os já despedidos. Alguém que defenda o direito a pensar a mais bela profissão do mundo sem as baias da ignorância. Alguém que diga não à transformação da educação em negócio. Alguém que recuse transferir para estranhos aquilo que nos pertence: a responsabilidade pelo ensino dos nossos alunos.

escrito por ai.valhamedeus

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NA HORA

escrito por ai.valhamedeus

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O VÍDEO DO NOSSO DESCONTENTAMENTO

Ontem, os professores estiveram novamente em greve. Em Viseu, como noutros locais do País, os professores saíram à rua. Fica a memória:



escrito por Adriana Santos

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DESMOBILIZAR, NUNCA!

Greve dos professores

[cartaz rapinado do Protesto Gráfico]

escrito por ai.valhamedeus

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OS NÚMEROS DA GREVE

Os números da Escola onde trabalho:

8.30h: de 54 professores que tinham aulas, estavam a trabalhar apenas 4.
Dos oitenta e tal que tinham aulas às 10.10h, ...continuaram a trabalhar os mesmos 4!!!
escrito por ai.valhamedeus

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CONTINUAMOS NESSA!

greve dos professores
escrito por ai.valhamedeus

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TAMBÉM ESTOU DE GREVE. E DE LUTO.

Greve dos professoresJá deixei, noutras ocasiões, referências a um blogue que não precisa delas, de tão conhecido: o anterozóide. Magnífico, como sempre!

escrito por ai.valhamedeus

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GREVE: O MINISTÉRIO TEM RAZÃO!

Uma nota do Sindicato dos Professores da Região Centro informa que 
A Direcção Regional de Educação do Centro, pela pena da sua Directora, dirigiu hoje às escolas um mail em que esclarece que uma escola sem aulas não se pode considerar encerrada. Citamos: “ (…) quando não há actividades lectivas, mas os restantes serviços estão assegurados (…) o estabelecimento não pode ser considerado encerrado (…)”.
A senhora directora tem razão. Ela e mais o secretário Pedreira, que garantiu que as escolas, na sua maioria, hoje estavam abertas. Quem quer que hoje tivesse entrado numa das muitas escolas fechadas teria constatado que essa escola estava... aberta
[só admira que o secretário Pedreira não tenha dito que todos as escolas estiveram abertas. Eu penso que todas estiveram abertas].
Como se pode comprovar pelo testemunho deste encarregado de educação:
Contestando os números de adesão à greve avançados pelos sindicatos, Jorge Pedreira garantiu, à hora de almoço, que 75% das escolas portuguesas, pelo menos, estavam abertas. Confirmo. Esta manhã visitei as escolas públicas frequentadas pelos meus dois filhos mais novos (uma escola EB 2,3 e uma escola secundária) e testemunhei que estavam abertas. Em nenhuma delas houve aulas (ou seja, todos os professores tinham aderido à greve), mas estavam abertas. Se, a partir da experiência, posso extrapolar da amostra, diria (corrigindo o senhor secretário de estado) que todas as escolas públicas portuguesas estiveram hoje abertas. E, porém, foi a maior greve de professores de sempre...
O secretário Pedreira, a senhora directora regional, o ministério em geral, todos têm razão. Uma escola aberta é uma escola com portas abertas. Ainda que todos os professores estejam em greve e, portanto, não haja aulas. Eles lá sabem o que é uma escola aberta.

Ficam aqui, como testemunho da razão da senhora directora geral e do secretário, 3 fotos de uma escola aberta/fechada: a ESEN de Viseu.

Greve dos professores portugueses Viseu ESEN
Greve dos professores portugueses Viseu ESEN

Greve dos professores portugueses Viseu ESEN
escrito por ai.valhamedeus
[com um abraço para o Jerónimo, de quem são as fotos, e um beijo para a Marta, que me enviou o testemunho do encarregado de educação]

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OS NÚMEROS DA GREVE - DISTRITO DE VISEU

No Distrito de Viseu é mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que um professor a dar aulas. Adesão, às 11.30h:

Agrupamento de Escolas de Aguiar da Beira - A. Beira - Fechado
Agrupamento de Escolas de Armamar - Armamar - Fechado
Agrupamento de Escolas de Cabanas de Viriato - C. Sal - 97%
Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal - C. Sal - Fechado
Escola Secundária Carregal do Sal - C.Sal -Fechada
Agrupamento de Escolas de Mões - Castro Daire - Fechada
Agrupamento de Escolas de Castro Daire - Castro Daire -Fechado
Escola Secundária Castro Daire - Castro Daire - Fechada
Agrupamento de Escolas de Cinfães - Cinfães - Fechado
Agrupamento de Escolas de Souselo - Cinfães - Fechado
Escola Secundária de Cinfães - Cinfães - Fechada
Agrupamento de Escolas de Lamego - Lamego - Fechado
Agrupamento de Escolas da Sé - Lamego - Lamego - Fechado
Escola Secundária Latino Coelho - Lamego - 98%
Agrupamento de Escolas Gomes Eanes Azurara - Mangualde - 85%
Agrupamento de Escolas Ana Castro Osório - Mangualde - 99%
Escola Secundária de Mangualde - Mangualde - 85%
Escolas EB 2 de Moimenta da Beira - M. Beira - Fechada
Agrupamento de Escolas de Mortágua - Mortágua - 98%
Escola Secundária Mortágua - Mortágua - Fechada
Agrupamento de Escolas de Nelas - Nelas - Fechado
Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim - Nelas - Fechado
Escola Secundária de Nelas - Nelas - Fechada
Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades - O. Frades - Fechado
Escola dos 2º e 3º Ciclos Ens. Básico e Sec. - O. Frades - Fechada
Agrupamento de Escolas da Ínsua - P.Castelo - 92%
Escola dos 2º e 3º Ciclos Ens. Básico - P. Castelo - 72%
Agrupamento de Escolas de Penedono - Penedono - Fechado
Agrupamento de Escolas de Resende - Resende - 89%
Escola Secundária de Resende - Resende - 92%
Agrupamento de Escolas de S. João da Pesqueira - S.J.Pesqueira - 99%
Agrupamento de Escolas de Stª Cruz da Trapa - S. P. Sul - 70%
Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul - S. P. Sul - Fechado
Escola Secundária de S. Pedro do Sul - S. P. Sul - 98%
Agrupamento de Escolas de Ferreira de Aves - Sátão - Fechado
Agrupamento de Escolas de Sátão - Sátão - Fechado
Escola Secundária de Sátão - Sátão - 85%
Agrupamento de Escolas de Sernancelhe - Sernancelhe - Fechado
Agrupamento de Escolas de Sta. Comba Dão - Stª C. Dão - 98%
Escola Secundária Stª Comba Dão - STª C. Dão - 80%
Agrupamento de Escolas de Tabuaço - Tabuaço - Fechado
Agrupamento de Escolas de Tarouca - Tarouca - 98%
Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros - Tondela - Fechado
Agrupamento de Escolas de Caramulo - Tondela - Fechado
Agrupamento de Escolas de Lageosa do Dão - Tondela - 88%
Agrupamento de Escolas de Tondela - Tondela - 97%
Escola Secundária de Molelos - Tondela - Fechada
Escola Secundária de Tondela - Tondela - 95%
Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Paiva - V. N. Paiva - Fechado
Escola Secundária de Vila Nova Paiva - V. N. Paiva - 90%
Agrupamento de Escolas de Marzovelos - Viseu - Fechado
Agrupamento de Escolas de Abraveses - Viseu - 93%
Agrupamento de Escolas de D. Duarte - Vil de Soito - Viseu - 82%
Agrupamento de Escolas de Grão Vasco - Viseu - Fechado
Agrupamento de Escolas de Mundão - Viseu - Fechado
Agrupamento de Escolas de Silgueiros - Viseu - Fechado
Agrupamento de Escolas do Viso - Viseu - 94%
Agrupamento de Escolas de Repeses - Viseu - Fechado
Escola Secundária Alves Martins - Viseu - 95%
Escola Secundária de Viriato - Viseu - Fechada
Escola Secundária Emídio Navarro - Viseu - Fechada
Agrupamento de Escolas de Vouzela - Vouzela - Fechado
Agrupamento de Escolas de Campia - Vouzela - Fechado
Escola Secundária de Vouzela - Vouzela - 91%
Escola Secundária de Moimenta da Beira - M Beira - Fechada

escrito por ai.valhamedeus

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GREVE NA ESEN

Quem, neste momento, tentar aceder ao sítio da Escola Secundária Emídio Navarro, de Viseu, é esta imagem que encontra:

Greve dos professores portugueses Viseu ESENBoa!


Um abraço para os colegas do GTI da ESEN.

escrito por ai.valhamedeus

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A NOSSA GREVE

Greve dos professores portugueses ViseuUm abraço para os colegas da Escola Secundária Alves Martins, de Viseu.


escrito por ai.valhamedeus

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OS NÚMEROS DA GREVE

Greve dos professores portugueses

Quando há greves, religiosamente os números da adesão avançados pelos sindicatos não coincidem com os da entidade patronal
[havendo casos como o da greve nos CTT, onde a empresa diz que a adesão foi de 7% e os sindicatos, de 56%].
Estou cheiíssimo de curiosidade para saber os números do Governo em relação à greve dos professores de hoje
[mentirosos como são, há-de ser bonito...].
Para já, um exemplo representativo: na Escola onde trabalho, da mais de centena e meia de professores, às greves "normais" costuma aderir meia dúzia. Ao primeiro tempo da manhã, apenas 1 professor está a dar aulas. 

Estão a ser contactados os encarregados de educação dos alunos do terceiro ciclo a fim de virem buscar os seus educandos
[está a chover e a confusão nos corredores e bar dos alunos é grande...]
e a colocar-se seriamente a hipótese de a Escola "fechar" para os alunos. Uma outra escola da cidade já fechou e nas restantes a situação, ao que ouço, é idêntica à referida acima. 

Pelo carácter representativo das escolas que indico, este há-de ser, também, o panorama a nível nacional. Veremos os números do governo...

ACTUALIZAÇÃO 1: Acabo de ser informado, por 1 elemento do respectivo Conselho Executivo, que fechou outra Escola Secundária da cidade onde trabalho. Boa!

escrito por ai.valhamedeus

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...NÓS, TAMBÉM.

Greve dos professores
escrito por ai.valhamedeus [com um abraço para o Jerónimo, que me enviou o cartaz]

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VAMOS FECHAR AS ESCOLAS!

Greve nacional de professores a 3 de Dezembro
escrito por ai.valhamedeus

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MAIS QUE MOTIVOS PARA FAZER GREVE (2)

Sirva de exemplo este motivo: o actual governo pê-èsse cujo ministro dos Assuntos Parlamentares admitiu que o seu Governo fez «maldades»

["maldades" é citação do ministro]
aos funcionários públicos, depois de o ter admitido num plenário com militantes socialistas em Viana do Castelo.

Contra as tentativas deste governo pê-èsse de destruir em brevíssimo tempo tanta coisa que tanto tempo levou a conquistar
[e quem anda nisto há uns anotes sabe quanto custaram alguns direitos que foram destruídos por este governo pê-èsse, com a desculpa de serem apelidados de regalias].
Pela morte política de todo este governo pê-èsse. Pela morte política de todos os pê-èsses iguais a estes governantes. Pela limpeza deste país. Por um país democrático. Por um país (mais) justo.

escrito por ai.valhamedeus

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MAIS QUE MOTIVOS PARA FAZER GREVE

escrito por ai.valhamedeus

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EU ADERI À GREVE

Greve geralParece que houve blogues que... aderiram à greve geral e fecharam.

A não ser como gesto simbólico, penso que este mode de fazer "greve" não tem sentido. Por isso, o Ai Jesus! mantém-se em... intensa laboração.

Eu aderi à greve ao trabalho profissional: é aí que continuo a lutar contra o pior governo que conheci depois do 25 de Abril.

escrito por ai.valhamedeus

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RAZÕES PARA NÃO FAZER GREVE

Greve GeralTranscrevo, de um folheto da FENPROF, 9 razões para professores NÃO fazerem greve

[perfeito, perfeito, era serem 10. Mas não se pode ter tudo...]:
  1. "Estou de acordo que me tenham roubado 2,5 anos de tempo de serviço!"
  2. "Concordo que, depois de terem aumentado em 50% o meu desconto para a ADSE, me tenham reduzido ou retirado apoios complementares na doença!"
  3. "Acho bem terem dividido a carreira em duas (professor e titular) porque, assim, poderei nunca chegar ao topo, mas também só terei de dar aulas, participar em reuniões, fazer substituições, desenvolver trabalho administrativo, frequentar acções de formação contínua à noite e aos fins de semana e substituir os titulares se houver falta. Ou seja, não terei de desempenhar cargos na escola, porque estarei impedido disso!"
  4. "Felizmente aumentaram os horários lectivos, retiraram conteúdos da componente lectiva que transferiram para a não lectiva e eliminaram os quadros de escola, criando os de agrupamento. Com estas medidas não serão precisos tantos professores!"
  5. "Parece-me bem que, em Setembro, alguns milhares de docentes dos quadros passem a supranumerários. As escolas já estavam a ficar com pouco espaço para todos!"
  6. "Estou de acordo com a medida anunciada pela ministra de, em Setembro, despedir mais de 5000 contratados. Coitados, acabavam sempre o ano lectivo sem saber qual seria o seu futuro no seguinte..."
  7. "Concordo com a redução do valor das pensões de aposentação já imposto este ano e com os cortes ainda maiores previstos para o futuro. É que, com tanto tempo livre, os reformados estavam a transformar-se em verdadeiros consumistas!"
  8. "Parece-me sensato não poder concorrer por períodos de três anos. Era sempre um stress muito grande ficar, todos os anos, a aguardar uma colocação mais próxima da minha família."
  9. "A actual equipa do Ministério da Educação foi uma boa escolha. Faz-nos sentir preparados para eventuais ofensas e outras situações insultuosas do dia a dia que provenham de estranhos!"
escrito por ai.valhamedeus

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