Para não esquecer...

MANUEL TEIXEIRA GOMES

Portimão o viu nascer em 1860. Foi Presidente da República (1923 a 1925). Filho de um industrial (ou comerciante) de figo, viveu abastado. Viajou pela Europa. Foi ministro de Portugal em Londres. Enriqueceu através do pai. Como escritor, “foi o Algarve do barlavento, sua pátria, o cenário feliz de mil contemplações que na sua obra se haviam de cristalizar em coloridas formas” no dizer de Urbano Tavares Rodrigues.

Politicamente, participou em negociações delicadas na primeira guerra mundial. Viajou sem cessar. Exilou-se na Argélia onde faleceu. Escreveu, entre outras, Maria Adelaide, obra para ser lida com atenção. Foi um homem atento e com uma obra literária interessante. Um homem culto e de princípios.

Este algarvio foi Presidente da República. Chamava-se Manuel Teixeira Gomes.

[Por que raio escrevo eu isto? Será porque no Algarve há a ideia da mediocridade?]

escrito por Carlos M. E. Lopes

2 comentário(s). Ler/reagir:

martim de gouveia e sousa disse...

David Mourão-Ferreira, poeta e professor de rara sensibilidade, sempre defendeu que "Maria Adelaide" era um dos nossos grandes romances do século XX português. Sigo o dito, alargando o tempo. Abraço.

Anónimo disse...

Vê lá se descobres porque é que este safardita preferiu exilar-se em Marrocos em vez de Paris.
Se descobrires ganhas também tu um chupa-chupa