Para não esquecer...

AINDA O PAPA E O DISCURSO

[el País, 21/9/2006]
Não li
[quem leu?]
o discurso do Papa que gerou tanto ruído nos últimos tempos. Li extractos. Não tenho, portanto, opinião. Mas há 2 ou 3 "coisas" que me despertam a atenção:
  • se as palavras de Sua Santidade não justificam tanto barulho, porque é que o Vaticano e o seu chefe se desdobram em tanta explicação?
  • se as palavras de Sua Santidade ferem os fundamentalistas de um lado, também é verdade que agradam aos fundamentalistas do outro
    [Berlusconi, por ex.; ou Roberto Calderolli];
  • quando as chamas que as caricaturas provocaram, em tempos não muito longínquos, ainda estão por extinguir totalmente, será prudente que o chefe de uma religião a compare com outra
    [e simultaneamente compare 2 culturas],
    ainda que recordando "factos" históricos [que inevitavelmente apelam ao presente]?
No "El País", LLuís Bassets escreve que ao subtil teólogo Ratzinger faltou a subtileza dos diplomatas; o seu discurso lançou, em consequência, gasolina para uma fogueira que continua acesa.

escrito por ai.valhamedeus

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