Após a vitória dos Portugueses sobre os Espanhóis em Aljubarrota em 1385, D. João I manda construir, como agradecimento pelo apoio divino, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória.
O grande monumento, expoente máximo do Gótico final português, foi entregue em 1388 pelo rei D. João I à Ordem de S. Domingos de Gusmão. A sua construção iniciou-se por volta de 1386/87 sob a orientação do mestre português Afonso Domingues e compreende a Igreja em forma de cruz latina, com três naves e cinco capelas absidais, a Capela do Fundador, a Sacristia, o Claustro Real, a Sala do Capítulo, o Dormitório primitivo, o Claustro de D. Afonso V e o Panteão de D. Duarte ou Capelas Imperfeitas.
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No arranque das obras do Mosteiro da Batalha foi construído um pequeno templo cujos vestígios eram ainda visíveis no princípio do século XX. Era nesta edificação, conhecida por Santa Maria-a-Velha, que se celebrava missa, dando apoio aos operários do estaleiro. Tratava-se de uma obra pobre, feita com escassos recursos e que se mantém destinada ao culto até meados do século XIX.
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...“Não, segundo ele, o corpo era feito de tempo. Acabado o tempo que nos é devido, termina também o corpo. Depois de tudo, sobra o quê? Os ossos. O não-tempo, nossa mineral essência. Se de alguma coisa temos que tratar bem é do esqueleto, nossa tímida e oculta eternidade”...
(COUTO, Mia - O último voo do flamingo. Lisboa : Caminho, 2002, p. 136).
texto e fotos de Kraak
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