Parece que ninguém deu por nada, mas o Procurador-Geral da República não conseguiu fazer eleger o seu vice. O Conselho Superior vetou a escolha do Procurador-Geral da República.
Eu dizia que a escolha de um juiz para Procurador-Geral não seria boa ideia.
O Conselho Superior não podia nem tinha de se manifestar quanto à pessoa do Procurador, mas podia e manifestou-se quanto à pessoa do vice. E mostrou, se calhar, o que pensava do Procurador ao vetar a escolha que este fez do seu vice.
Esta semana parece que vamos ter nova reunião do Conselho. Vamos ver se há braço de ferro, se nem braço há. Se o veto foi um simples aviso, se o Procurador vai apresentar o mesmo nome, se vai apresentar outro, se se demite, se vai engolir em seco ou se vai pedir a alteração da lei, ele que disse que não precisava de novas leis.
escrito por Carlos M. E. Lopes
O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA E O SEU VICE
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