Para não esquecer...

Pê... quê?! [10] BRILHANTINA INDECENTE

Tenho reconhecido a este governo

[do Partido Socialista. Pê...quê?!]
uma qualidade
[qualidade política, que não "filosófica" nem moral]:
a mestria com que tem convencido muitos cidadãos com argumentos falaciosos e justificações "mentirosas"
[como exemplo, recorde-se que a verdadeira justificação das taxas moderadoras dos internamentos não é moderar coisa nenhuma -- é sacar mais uns cobres ao pessoal].
Mas a brilhantina rosa é cada vez menos eficaz
[são cada vez mais os governantes que aparecem nervosos e as "fífias" são cada vez mais frequentes. Recorde-se a luminosa justificação dos aumentos da luz... Repare-se nas feições do Pedreira quando aparece em público. Recordem-se as quase lágrimas da dona Maria de Lurdes na Assembleia da República quando a não... deixavam falar... A solidez do governo é cada vez menos sólida].
Seja, como exemplo, o caso da proposta avaliação dos professores.

A estória, para quem a não conheça: o Ministério da Educação (ME) propõe novo tipo de avaliação, garantindo que se trata de avaliar mais seriamente os professores
[e não de poupar mais uns cobres]
e estabelece 2 classes de professores: os professores-professores e os professores-titulares
[estes, os professores avaliados como excelentes].
Tudo pareceria bem, não fora o "pormenor" de, vingando a proposta do ME, a esmagadora maioria dos professores, à partida,
[isto é, antes de qualquer avaliação]
jamais poder ser professor-titular
[jamais podendo atingir o topo da actual carreira].
Testando a boa vontade do ME
[digo eu],
os Sindicatos, dizem os media,
  1. aceitam o processo de avaliação proposto pelo ME -- pelo que fica garantido o desejo do ME de os professores serem avaliados... a sério;
  2. propõem que o topo da carreira dos professores-professores seja o actual topo da carreira. Para os excelentes
    [os professores-titulares]
    criar-se-iam novos escalões
    [escalões excelentes, como se compreende].
A proposta dos Sindicatos tem "lógica"
[a "lógica" da justificação expressa pelo ME].
Mas, em declarações públicas, logo o Pedreira-secretário-de-estado-adjunto perde a brilhantina:
[citando-o livremente]
a posição dos Sindicatos é inaceitável. Num momento em que se pedem sacrifícios aos portugueses...
E aí está! É esta a justificação
[implícita]
comum a todas as medidas governamentais: os sacrifícios que se pedem aos portugueses
[há algumas excepções: recorda-se dos aumentos decretados por eles próprios para eles próprios?].
Podemos concordar ou discordar
[eu discordo],
mas a justificação é esta: tirar mais uns cobres ao pessoal. Encobri-la com falsos princípios é, no mínimo, indecente
[e as indecências deste governo chegam a raiar a pornografia].
escrito por ai.valhamedeus

1 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Pela floresta passeavam, calmamente três figuras do nosso imaginário infantil:
Branca de Neve, Super Homem e Pinóquio.
Para confirmarem os méritos de cada um resolveram entrar na gruta do génio da floresta.
Entrou a Branca de Neve que saiu sorridente, murmurando...
-- Continuo a ser a mais bela do Universo...
A seguir entrou o Super Homem que também saiu muito contente...
-- O génio confirma que continuo a ser o ser mais forte do Universo
Finalmente entra o Pinóquio que sai com uma cara de poucos amigos... e a perguntar...
-- Mas quem é esse sacana do José Sócrates?

Valha-me Deus, digo eu!!!