Tendo sido perguntado à ministra da Educação quais as áreas da nova versão
[a versão de Agosto]do Estatuto da Carreira Docente que admitia ponderar e/ou rever, a dona Maria de Lurdes preferiu indicar os "eixos centrais dos quais não se pode abdicar. Um deles é da estruturação da carreira em dois níveis, o de professor e o de professor-titular". O objectivo, segundo a referida dona, é a valorização do acto docente e da experiência profissional, em íntima ligação com "uma avaliação séria, justa e criteriosa do desempenho dos professores, capaz de reconhecer o mérito e destacar as boas práticas de ensino".
Ou seja
[e como a referida dona explicou noutra ocasião à SIC Notícias]a professor-titular sobem apenas os bons professores. Só que, segundo o projecto do Ministério, os "bons professores" podem ser, apenas e no máximo, 1/3
[um secretário de estado já explicou que "no máximo" significa que não podem ser mais, embora possam ser (bastante) menos],do total de professores.
Então, pergunto eu, e se a avaliação determinar que há mais de 1/3 de "professores bons"? os restantes que não sobem a professor-titular não sobem mesmo sendo bons?! que raio de lógica tem este "socialismo"
[que não seja a lógica economicista -- a lógica do P"S" de uma tal Manuela Ferreira Leite e de um tal Cavaco: o PSD]!Como o P"S" gritava em tempos, nos tempos em que o outro P"S"
[o PSD]era governo: querem é atirar-nos areia para os olhos!...
escrito por ai.valhamedeus
1 comentário(s). Ler/reagir:
"Professor bom" e "bom professor" são animais distintos. O segundo é competente e não cabe na lista de 1/3 dos ditos cujos; já estes, os "professores bons", como o adjectivo denuncia, são benévolos, castos, têm fidelidade canina e bovina, são aduladores, ministeriáveis, eventualmente são sócios do "pêésse" e/ou do "pêéssedê", e brevemente irão dispensar os auxiliares de educação nos serviços de secretaria e limpeza.
Deus os proteja!
Abraço grande!
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