As aulas de substituição fazem-me lembrar a campanha a favor da utilização dos "pilhómetros". Nela
(recorda-se o leitor?)um cidadão/actor de cara ingénua, com um "pilhómetro" atrás de si, declarava ingenuamente
[teatro, é claro]que
"toda a gente sabe que os pilhómetros não existem... não é?".A dona Maria de Lurdes, mais conhecida por ministra da educação, decretou
(por despacho -- o que é democraticamente insólito... não é?)que no secundário haveria aulas de substituição
[o sr. José de apelido Sócrates anunciou-o em dia de greve. Para que os professores aprendam a ter juízo... não é?].Mas, por diversas razões sobejamente conhecidas, chamou-lhes ocupação plena dos tempos escolares dos alunos
[como se a mudança do nome mudasse a coisa].Pretende, assim, fingir que
toda a gente sabe que as aulas de substituição não existem... não é?Só que a mudança de nome não muda a coisa. Só que
toda a gente sabe que as aulas de substituição existem... não é? mesmo que se lhes chame outra coisa... não é?E a verdade é que cada vez mais se lhes chama explicitamente aquilo que são: aulas de substituição, mesmo que entre aspas. Deixo acima uma prova, apenas uma: 2 imagens de um sítio virtual de uma Escola. E a falha não está na Escola. A não ser neste pormenor: a denúncia
[inconsciente?]da farsa através de um lapsus linguae
[que é como quem diz um lapso da caneta].Se ainda for a tempo, talvez encontre o dito lapso em http://www.esenviseu.net
escrito por ai.valhamedeus
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