Tenho vindo a constatar que as empresas de água, empresas municipais, têm vindo a descobrir o caminho para uma conduta impecável, honesta e séria.
O Sr. consumidor arrenda uma casa e dirige-se à Tavira Verde para fazer um contrato de fornecimento de água. A funcionária, pesarosa e solícita, avisa o estimado munícipe de que terá que pagar, para além do contrato, o consumo que o anterior utilizador deixou por pagar. Por isso terá que pagar mais 655 €
(por mera hipótese. Pode ser muito mais)se não, não há fornecimento de água para aquele prédio.
O leitor está a ver... A empresa extrai, obriga um pacato cidadão a entregar-lhe uma quantia em dinheiro para pagamento de uma dívida que não lhe pertence, sob pena de não lhe fornecer água. Na gíria comum é um roubo. Na linguagem jurídica assemelha-se a um crime ou, pelo menos, conduta ilegítima. Burla, extorsão, usura? Mas que fica mal a uma empresa municipal, lá isso fica. E parece que a prática é geral.
Não deveria haver uma actuação geral e universal para acabar com este regabofe?
escrito por Carlos M. E. Lopes
1 comentário(s). Ler/reagir:
Infelizmente os Zés dos Telhados não se confinam apenas no Poder Central.
O poder local também tem parido umas boas variantes...
E tanto uns como outros têm paleio para justificar o assalto...
Como sempre, a corda rebenta semptr pelos mais fracos, infelizmente
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