Ontem
(segunda-feira, dia 20)a RTP1 lá emitiu mais um programa dos prós e contras. De um lado, João Salgueiro e um vice do Millennium; do outro, Ferrraz da Costa e Garcia Pereira. Quem viu o último gato fedorento deve ter achado que estes ficaram aquém da realidade na sua ficção. O Dr. Ferraz da Costa “contratado” para o contra
(suponho que as taxas e taxinhas e outras práticas abusivas dos bancos)começou com uma lenga lenga laudatória de arrepiar. Esteve bem Garcia Pereira a dizer que deveria Ferraz da Costa passar para a outra bancada, tal o enfilar canino em relação à banca.
A banca segue o mesmo que o Estado, dizia, cínico, um; a banca reflecte a realidade social e práticas consolidadas, dizia outro. Pouco convictos mas convencidos, lá estavam os três a debitar sobre as virtudes da banca e das suas práticas.
Ignoro se Ferraz da Costa será devedor à banca e terá medo de dizer o que sabe, ou se, pura e simplesmente, nunca recorreu à banca e não sabe o que diz. Ou, se calhar, acumula as duas situações.
A banca abusa, cobra, recobra e sobra-lhe tempo
( e lucros).Um exemplo? Aqui vai. Há dias um cidadão de leste, legalizado, de um país que entrará em 1 de Janeiro na União, quis abrir uma conta numa instituição de crédito. Depois de muita conversa, foi-lhe dito que teria que manter um saldo nunca inferior a 750 €!!! Estupefacto, o cliente foi informado de que os emigrantes de leste quando têm cartão levantam logo o dinheiro todo!!! Estamos diante de uma ilegalidade, melhor, inconstitucionalidade flagrante, por violação do artº 13º, nº 2 da Constituição.
Garcia Pereira esteve só, contra três príncipes do capital. E esteve bem.
escrito por Carlos M. E. Lopes
1 comentário(s). Ler/reagir:
Eu diria que GP esteve muito bem. Pena ter estado sozinho... Como se diz por aí, mais um "prós e a favor"...
(vitor)
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