-- [...] A idade não perdoa, e menos a esses tipos que descobrem a braguilha aos quarenta anos. A geração do meu pai, por exemplo, era muito diferente. Casavam e montavam ao mesmo tempo a casa legal e a ilegal para a cabeleireira ou a manicura da mulher. O meu pai montou-a à Paquita, a modista da minha mãe. Uma mulher divertidíssima.[Manuel Vázquez Montalbán - Os Mares do Sul. Linda-a-Velha : Abril/Controjornal, 2000, p. 63]
escrito por ai.valhamedeus
3 comentário(s). Ler/reagir:
a esta excitação alguém nomeia de pdi, para não falar em nomes. abraço abadíaco de cgtpunidadesindical.
Futebolisticamente(e não só) actual.
Abraço
MF
A propósito de idade lembro-me desta cena passada com um amigo.
Um tipo um tanto ou quanto atrevido, Carlos de seu nome, acaba de fazer uma plástica ao rosto.
Gasta uma pipa de massa mas sente-se muito bem.
Entra num quiosque e antes de pagar pergunta ao empregado:
- Que idade me dá?
- Para aí uns 35 anos; responde o empregado!
- Na verdade tenho 47 anos! -e sai visivelmente satisfeito.
Faz a mesma pergunta quando passa pelo café (30 anos diz o empregado)...
No restaurante repete-se a cena:
- Quantos anos pensa que eu tenho -pergunta ao empregado.
- Andará por volta dos 30 -responde
- 47, meu amigo, 47 já cá cantam!
Na passagem pelo Jardim fez a mesma pergunta a uma velha senhora.
- Eu tenho 75 anos. -disse a velha senhora.- Já vejo muito mal, mas tenho uma maneira infalível de saber a sua idade. Basta que me permita apalpar a sua "ferramenta" e direi a sua idade exacta.
Carlos ficou perplexo e curioso... e como não havia ninguém por perto deixou a velhinha escorregar a mão para dentro das calças. A velhinha apalpou, acariciou muito... meteu a outra mão, brincou uns minutos e depois disse:
-- Você tem exactamente 47 anos!!!
-- Impressionante, foi brilhante, como é que descobriu?
-- Ah! Ah! Ah! Era eu que estava na mesa ao lado no restaurante!!!
Enviar um comentário