Para não esquecer...

O DIREITO À ILEGALIDADE

Está na ordem do dia

[tanto, que eu, que quase não vejo tv, o vi já "tratado" nas tvs não sei quantas vezes]
o caso do militar condenado a 6 anos de prisão por sequestro... da filha efectivamente adoptiva, ainda que legalmente não adoptada
[e condenado a mais 30 mil euros para o pai biológico, mais as custas do processo, mais uma eventual condenação suplementar por danos... à menor].
Não entendo nada de leis
[e, portanto, admito que legalmente a decisão do tribunal esteja bem fundamentada],
mas sou pai e, nessa condição, desejo aqui dizer claramente que
  1. neste caso, como noutros, me estou positivamente borrifando para leis do género daquelas em que a juíza eventualmente apoiou tal decisão;

  2. admiro
    (e apoio)
    a postura do casal que mantém a criança protegida da ameaça da lei. Independentemente do direito que possa assistir à eventual sinceridade do pai biológico.
escrito por ai.valhamedeus

2 comentário(s). Ler/reagir:

martim de gouveia e sousa disse...

como se vê, as leis são cegas. e os aplicadores recegos. abraço.

Margarida Silvestre disse...

Só num país de brincadeira é possível assistir a um casal proteger uma criança do poder judicial.
Mãe adoptiva, em parte incerta e pai adoptivo, condenado a 6 anos de cadeia e 30 mil euros de multa.
Infelizmente isto só é possível no meu país.
Honra e glória para este casal que tem de fugir da justiça para proteger a filha adoptiva.
E com que custos.
O amor, realmente, move montanhas.

E digo contigo: Valha-me Deus!