Para não esquecer...

OS DEPORTADOS

Ontem, a seguir ao telejornal da RTP1, vi uma reportagem sobre os expulsos dos Estados Unidos na sequência de crimes.

Apareceu um que tinha ido dos Açores para os Estados Unidos com dois anos e que agora “regressou” a uma terra de onde, em rigor, nunca tinha ido. Penso que naturalizado americano, foi expulso do seu país. Não sei os crimes que tal gente cometeu. Mas separá-los de mulher e filhos sem possibilidades de regresso, é uma pena cruel e injusta. Sem saberem a língua, sem familiares, nem meios de subsistência, essa gente é atirada para um avião, de regresso a casa, num acto de uma violência enorme. Fiquei arrepiado.

Penso que tal sucederá com naturais de outros países, mas a situação é injusta. Para Portugal já vieram 800. Não consigo aceitar.

escrito por Carlos M. E. Lopes

4 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Pois é.
A ideia é limpar um pouco aquela região do lixo humano que a invade, para os europeus, nomeadamente os portugueses, fazerem melhor conceito daquele povo.
Curiosamente, o mundo ocidental, só abre os braços para os "marikanos" quando precisa das suas esmolas ou do seu exército.
Nas outras circunstâncias considera-os uns trogloditas, uns ignorantes, uns criminosos...
Infelizmente, só alguns pagam as favas deste anti-americanismo.

Anónimo disse...

Já os ingleses, os portugueses e outros cometerem barbaridades smelhantes nos seus gloriosos tempos de potências coloniais.
Os US têm hoje do pior mas também do melhor que podemos encontrar entre os humanos. Lembro o cinema ou a investigação científica, entre tantos outros aspectos.
Este é um país que me deixa sempre perplexo e não é preciso estar Bush à frente dele...

Anónimo disse...

Sorry:
cometeram
semelhantes

Anónimo disse...

Aí vai mais uma acha pra tua fogueira: se o delimquente se chamar, por exemplo, António Damásio (sim, o que sente e por isso existe) podes ter a certeza que não será deportado! (Além de comseguir só una peninha negociada com o Ministerio público, mas isso é outro problema. Não te quero estragar a noite).