Para não esquecer...

Pê... quê?! [13] DESNORTEAMENTO MINISTERIAL

Impressiona o número de "casos" que ilustram:

  1. a falta de estratégia deste governo
  2. a pouca preocupação deste governo com a legalidade
    [além da legitimidade].
    Deste governo em geral e deste Ministério da Educação em particular.
Poderiam ser os exames
[onde as decisões e contra-decisões têm sido escandalosas e desorientadoras].
Ou os despachos que "legislam" contra decretos-leis
[poderia ser o exemplo do despacho de Valter Lemos obrigando os professores destacados por doença a regressar às escolas de origem].
Ou os ataques à vida sindical por via da "interpretação" de decretos-leis
[recordo só um: O Ministério impediu, por despacho, a participação dos professores em reuniões fora do seu local habitual de trabalho. O Tribunal viria a suspender esse despacho].
Ou a tomada de decisões seguindo o critério de que é de fazer tudo o que à equipa ministerial... dá na real gana. Como foi o caso da repetição dos exames de Química: 2 alunos, por ordem do Tribunal, já repetiram o exame
[e ingressaram nos cursos pretendidos];
hoje, tocou a vez
[também por decisão judicial]
a mais um, que pôde realizar a prova
[e para o qual o Ministério da Ciência e do Ensino Superior tem que criar uma nova vaga no curso de Medicina da Universidade de Coimbra, caso a nova classificação dê lugar a uma média superior à do último aluno que entrou naquele curso].
No meio desta barafunda toda, às vezes pergunto-me como é possível esta equipa ministerial manter-se no poder. Mas depois obtenho a "resposta"
[ou duplico a perplexidade]
através de outra pergunta: e como é possível este governo manter-se no poder?

4 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Não concordo que os (i)responsáveis e decisores políticos abandonem os cargos por dá cá aquela palha, mas as trapalhadas no ME já são tantas que os falhados deveriam auto-excluir-se. Falta a dignidade...
Jacinto Figueiredo

Anónimo disse...

Se não fosse este governo, seria um igual, ou parecido (para pior!) do PSD, pois neste canto lusitano a alternância PS - PSD é uma invariável de uma equação que não consigo resolver - a pergunta será: Como é que Portugal ainda vai conseguindo subsistir com tais eleitos governantes e com tais eleitores?

Anónimo disse...

Ó sem quorum,

eu prefiro o PSD no poder, por várias razões, de que destaco duas: primeira, a gente sabe com o que conta, não são tão hipócritas como estes "xuxialistas"; segunda, o PS na oposição sempre tem algum interesse e ajuda na oposição, enquanto que o PSD não faz oposição porque o PS lhe desenvolve a política que lhe convém.

Anónimo disse...

Apoiado, Toino!
Tenho chorado lágrimas de sangue por ter votado inútil.
Aldrabões, pinóquios de merda...