- Volta-meia-volta cá temos confirmação do que desde o início se suspeitava. Mais uma (transcrição do Público):
Uma investigação do Pentágono concluiu que o gabinete do antigo sub-secretário da Defesa Douglas Feith produziu informações “dúbias” sobre o regime de Saddam Hussein, que viriam a ser usadas pela Administração para justificar a guerra no Iraque.
Bush comenta com (digo eu...) "e então?! está feito, está feito!":
Numa curta declaração aos jornalistas, a Casa Branca limitou-se a sublinhar que o Presidente, George W. Bush, reconheceu “há muito que as informações recolhidas antes da guerra eram inexactas”, tendo adoptado “medidas firmes para reformar a comunidade de serviços secretos”. - Ainda transcrição do Público online, de um texto de António Pires de Lima, economista, gestor e ex-dirigente do CDS, sobre o referendo:
"Este referendo seria menos difícil para a causa do Não se não houvessem processos crimes[...]".
Mas isso era se não houvessem... outros argumentos do mesmo autor. Mas hão:
"No referendo, vai se votar a total liberalização e facilitação do aborto, sem qualquer ponderação, até há decima semana".
Há décima semana, háo terceiro mês...
O autor insiste: se o Não ganhar, vai ser possível melhorar a actual lei, descriminalizando ou despenalizando o aborto até há décima semana.
Afinal há mesmo 10 semanas! - Mais uma vez, do Público: no concelho de Porto Moniz, Madeira, diz o jornalista Tolentino de Nóbrega,
"há oito anos, o "não" obeteve mais de 90 por cento".
Vamos acreditar que obeteve. Agora Igreja e PSD tentam manter aí o recorde nacional do "não". Argumento forte proposto aos votantes:
Ao aborto "seguir-se-á a eutanásia, a morte legalizada dos doentes, o abandono das pessoas idosas, a monstruosidade da pena de morte e os casamentos homossexuais".
É só desgraças, como se vê. O padre dá um jeito na tentativa de manutenção do referido recorde nacional:
No final da missa, antes de se despedir dos paroquianos com "Ide em paz e o Senhor vos acompanhe", o padre José Afonso lembrou que o próximo domingo era dia de referendo. E, relevando a importância do dever e direito cívico de votar, deixou o apelo: "É preciso dizer não (faz pausa)... à abstenção."
SIM, senhor!... - Anunciei aqui ontem que, rimando, Valentim vai votar sim. Hoje o 24 Horas anuncia com grande destaque que o major afirmou que tem seis filhos... Ou seja, dois a mais do que os que tem com a sua mulher, D. Joaquina. Os outros dois filhos... se não lhes adivinhou a origem, é só ler a primeira página do pasquim, aqui reproduzida por si acaso.
2 filhos-asSIM são argumento forte a favor do sim ou a favor do não?
BREVES -7. 070209
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4 comentário(s). Ler/reagir:
Ó valha-me deus, manda o "gajo" ler a TLEBS. "Há-des" ver que aprende.
Parabéns pela vitória no Sim.
Ó Vítor Amado,
os parabéns não são para mim senão indirectamente. Como escrevi noutro lado, são para a) as mulheres (os casais); b) a liberdade; c) a "secularidade".
Ó pateta se te sentes assim tão mal num país de padres, espera pelos AYATOLLAHS, que não tardam aí com tantos muçulmanos(e respectiva taxa de natalidade sem abortos!!!) nesta Europa oca de valores.
Depois chora pelas tuas filhas ou netas.
Será tarde.Entretanto, tu e os outros "progressistas" cantam; depois fareis figura de ursos...
Caro zé,
agradeço que modere os adjectivos com que se dirige às pessoas. Este é um espaço de total liberdade de expressão de ideias. Não é espaço de insultos. Caso persista, ver-me-ei obrigado a eliminar os comentários onde use a linguagem deste.
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