A situação em Timor continua preocupante. E Durão Barroso, ora presidente da Comissão Europeia, confessa a sua preocupação, apela à paz e confessa que não pode "fazer mais do que um apelo sincero às autoridades de Timor-Leste - e a todos os que estão envolvidos nessa situação - para a reconciliação, para a paz e para a estabilidade».
Aqui há uns meses largos
[era então chefe do governo português],Durão Barroso pôde fazer mais em relação a outro país
[recorde-se: o Iraque].Pôde apoiar a invasão de um país independente, por ter provas seguras de que esse país tinha armas de destruição maciça ou massiva ou em massa
[talvez mais massa].O que é que fez mudar Durão Barroso? o ter mudado de Lisboa para Bruxelas? o ter mudado o país, do Iraque para Timor? O facto de Timor não ter tanto petróleo como o Iraque? O facto de Bush não estar interessado em Timor como esteve interessado no Iraque?
Vamos esperar... talvez um dia destes Durão Barroso justifique a mudança
[em inglês. Ou em francês. Ou mesmo em português].escrito por ai.valhamedeus
6 comentário(s). Ler/reagir:
O teu post é todo ele correcto...
Não tivessem estado os EUA tomado as posições que tomaram aquando da independência de Timor e a esta hora ainda andavam por lá os indonésios.
abraço
* "estado" , palavra a mais no comentário.
Os EUA não contaram em Timor.
Foi a Austrália. Geo-política. guerra fria entre Indonésia e Austrália pelo controlo da política e economia da região. A ideia era ter um "protectorado" australiano numa zona rica em petróleo. Tudo o resto é conversa. Os EUA tinham mais com que se preocupar, e os movimentos populares em Portugal tiveram efeito zero.
Bem observado, Sr. Bife: os movimentos populares nunca fazem nada. As coisas boas acontecem porque os donos da bola decidem usar a sua bondade para dar independências, estabelecer democracias e coisas assim. Se eles não quisessem, ainda hoje estariam os romanos em Portugal.
os romanos ou a cambada do Vasco Gonçalves, o da "muralha de aço..."
Bem observado, Sr. Vítor. Deixemos que o Sr. Durão Barroso utilize a sua sabedoria e a sua bondade para resolver o problema de Timor, em Bruxelas, como resolveu o do Iraque, nas Lajes e o de Portugal, em Lisboa.
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