Para não esquecer...

DOUTORES & ENGENHEIROS

Nós bem o escrevemos

[ler post de 22 de Março]!
O homem
[o senhor Pinto de Sousa, dito primeiro-ministro de Portugal]
ia bradar, esbracejar e recorrer à figurinha da calúnia, do boato e da campanha contra a sua “impoluta” figura.

O Correio da Manhã (23.03.2003) reproduz, em discurso directo, algumas queixas que, por curiosidade, coligimos:
"Não posso, porém, deixar de me indignar com mais uma campanha de insinuações, suspeitas e boatos."

"É lamentável que se utilize a situação actual da UnI para se atingirem os seus antigos alunos."
Fazer de vítima rende mais juros do que enfrentar o problema e reconhecer que há aqui, pelo menos, uma série de equívocos que valia a pena esclarecer. Equívocos que, de resto, são muito anteriores à rodagem do filme que decorre nos estúdios na UNI. Dá jeito convocar estas distensões para levantar poeira e tentar, uma vez mais, sair do imbróglio, atravessando a tempestade por entre os pingos de chuva.

São as muitas e infelizes coincidências e esquecimentos
[de vários lados]
que colocam sob suspeita um percurso que se deseja que tivesse sido
[e provavelmente foi],
no mínimo, legal e honesto. Enquanto não chegam outros esclarecimentos, porque das queixas estamos conversados, aqui fica mais um contributo lúcido, ainda sobre a matéria. É do Manuel A. Pina e foi colhido no JN de hoje
(o negrito é nosso).
«Doutores & engenheiros

O facto de Sócrates ser ou não "engenheiro", ou as "falhas", "contradições", "documentos por assinar ou sem data, timbre ou carimbo", existentes no seu processo de licenciatura na Universidade Independente, têm (pelo menos em princípio) tanta importância quanto as notícias sobre a sua infância e vida privada que ultimamente, com a sua própria colaboração, têm saído também na imprensa. Não é por ser ou não ser "engenheiro" que Sócrates é melhor ou pior primeiro-ministro. Mas é natural que, em democracia, o passado de um político com as suas responsabilidades seja escrutinado pelos media, designadamente visando apurar, como escreve o "Público", "se agiu sempre de forma limpa, leal e legal", sobretudo numa altura em que a Universidade Independente, como acontecera antes com a Moderna, anda nas bocas do mundo. Mais importante do que isso é, porém, o escrutínio do negócio em que se tornou entre nós o ensino superior privado e da credibilidade científica dos títulos atribuídos em certas universidades e institutos superiores, em cujos corpos docentes, como denunciou Vital Moreira, abundam misteriosamente os directores de jornais, os deputados, os ex-deputados e outras figuras da política. Esse escrutínio é que continua por fazer. Vá lá saber-se porquê.»
escrito por Jerónimo Costa

3 comentário(s). Ler/reagir:

lourenja.blogspot.com disse...

A ideia de que tem que haver ensino privado para fazer concorrencia ao público leva a estas situações caricatas e de interesses pessoais dos que mandam ou têm influência.
Está mais que provado que estas alternativas,por eles criadas, são para seu proveito ou para os seus pares.

martim de gouveia e sousa disse...

havia um grupo musical com o nome do título de manuel antónio pina. e agora até se sabe que na ordem não dança o primeiro. em segundo, que grande desordem nos afinadores... abraço, ai.valhamedeus, e para ti tb., jerónimo.

spring disse...

olá

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todos os dias falamos de um filme diferente

paula e rui lima