Sim, já me masturbei... e várias vezes!,teria custado a vida em Espanha no tempo da Inquisição, teria valido a prisão no século XVIII, umas bastonadas e sevícias corporais no século XIX e o desprezo e uma dura reprovação ainda há bem pouco tempo. Hoje deixa alguns indiferentes, mas ainda melindra outros cujas dúvidas os deixam sem saber o que pensar sobre isso.
A garantia desta diversidade de atitudes é de Philippe Brenot, a autora do Elogio da Masturbação
[Porto : Campo das Letras, 2006],que garante também a sua reincidência naquele solitário crime abjecto:
Ben Johnson confessou que se dopava, De Quincey que fumava ópio e Gautier, haxixe; eu confesso a masturbação, crime solitário, se o for, que mergulha as suas raízes nos preceitos da Bíblia e renasce das cinzas no "século das trevas", o XVIII, não o de Rousseau, mas sem dúvida o de Tissot, também cidadão de Genebra, que, de forma bastante desastrada, pregou a guerra do sexo.Ai, Jesus!... já não sei se faça disto a minha sugestão de leitura neste dia do livro.
Dia do livro?!...
escrito por ai.valhamedeus
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