Mário Nogueira foi eleito secretário-geral da Federação Nacional dos Professores. Terá dito que tudo fará para que o estatuto da carreira docente seja revogado e pela defesa do ensino público. O Público de domingo não gostou e põe o sindicalista a descer.
Ignoro quem seja Mário Nogueira, não o conheço nem tenho particular empenho em conhecê-lo. Mas defender o ensino público é negativo? Defender a Moderna e a Independente é que está na moda, é modernaço e é prafrentex? É negativo defender o ensino público? Não concordar com “esta” reforma da carreira docente é, só por si, um mal?
Tenho um amigo juiz que costuma rematar as suas frases com uma palavra que me apetece escrever agora: “palhaços...”.
escrito por Carlos M. E. Lopes
Para não esquecer...
O ENSINO PÚBLICO
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O "problema" Mário-Nogueira está em Mário Nogueira (MN) não ser só MN (uma pessoa): é o símbolo de algumas causas que incomodam tanto o "Público" de J M Fernandes como outra gente.
Percebe-se isto melhor se se souber que alguns dirigentes da Fenprof (militantes do PS) apoiantes de MN foram chamados por elementos do governo a fim de "prestar contas" de tal apoio. Percebe-se também que MN tenha sido eleito secretário-geral, apesar de os sindicatos que propuseram a sua candidatura não terem a maioria dos sócios nem a maioria dos delegados ao Congresso.
Pois é!... talvez o "Público" de J M Fernandes não entenda que para alguns habitantes deste País às vezes as causas ainda contam...
Eu também vi o Público e fiquei sem perceber. Aliás, ainda estou á espera de amanhã ver " O público errou..." com a devida correcção.
Sem ironia, li como se fosse um erro.
Se não for, mais se avolumam as suspeitas de que JMF e o Público estão ao serviço de algo. Ainda esta semana foi anunciada a entrada na SONAE no ramo do ensino com a construção de um colégio em Matosinhos.
Já houve a coincidência de o "caso Sócrates" ter chegado ao jornal depois da derrota na OPA da telecom.
Como afirma o título de um livro, " Não há coincidências".
Esperemos por amanhã para ver se o " Público errou..." e afinal há coincidências.
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