Para não esquecer...

BREVES -11. dos últimos tempos

  1. Recordo-me da "rábula" dos Gatos Fedorentos ao fim do limbo, no domingo passado, que apresentou habitantes do local fechado que se recusavam a sair. Não é só no humor dos Gatos que há resistências ao fecho do limbo: o sítio da Associação Cultural Montfort proclama que a Comissão que publicou o documento não foi criada por Deus e, portanto, o seu documento não é fidedigno, advertindo mesmo que
    "esses que festejam o "fim" do Limbo, são os mesmos que não crêem no inferno".
    Também o sítio das Paróquias de Portugal afirma que a referida Comissão aceita o Limbo como "opinião teológica possível", tendo um dos seus membros acrescentado, em entrevista, que quem desejar defendê-la é livre de o fazer.

    Se recordarmos que um padre lhe chamou, há tempos, "treta teológica", é caso para perguntar quem é que terá o contacto mais directo com Deus
    [ou a qual dos contactados Deus continuará a enganar].
    E eu pergunto quem é que julga esta gente toda e, no mínimo, a declara culpada
    [das angústias e dos terrores que, por causa da hipótese do limbo, sofreram muitos pais cujos filhos morreram sem baptismo].
    Estes mesmos senhores hão-de, um dia destes, decretar o fim da proibição da utilização do preservativo; entretanto terão morrido milhões de pessoas, algumas das quais se poderiam ter salvado se não fosse aquela tola e criminosa proibição. Quem haverá então de julgar estes papas, estes cardeais, bispos e arcebispos? quem os condenará, no mínimo, às chamas do fogo eterno do inferno?

  2. As televisões adoram os "directos". O noticiário desta tarde de uma delas fez um directo para entrevistar adeptos do Sporting, concluindo que
    "os adeptos do Sporting acreditam que é possível ganhar o campeonato".
    Que interesse tem investigar esta crença, se sabemos que de facto é possível o clube ganhar o campeonato
    [basta, por exemplo, vencer o jogo de hoje e o FCP não ganhar]?
    Muitos jornalistas ainda não perceberam em que domínios a opinião (não) faz sentido.

  3. O acaso
    [quero dizer, a navegação errática pela web]
    levou-me hoje ao sítio In verbis, onde conheci os termos gerais da fundamentação da decisão do tribunal de Coimbra que libertou o "mediático" Sargento Luís Gomes. Gostaria de a ler integralmente, porque tudo indica tratar-se de uma peça digna de leitura atenta
    [se não se tratasse de juízes, pensaria mesmo tratar-se de uma comédia].
    A criança teria sido tratada como... "animal de estimação"
    [cito]:
    [os juízes] decretam que o condenado, "actor-encenador privilegiado do teatro da vida da criança-vítima, tem de fazer parte "da nova cena" que virá, esperam os juízes, acabar com o "mundo de encantamento" em que a criança vive, e ajudando-a a recuperar daquilo que consideram ser o "apagamento da sua personalidade" e o "riscar do seu passado", "criando-lhe uma personalidade para o futuro, como se de animal de estimação se tratasse".
escrito por ai.valhamedeus

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