Para não esquecer...

Pê...quê?! [30] FERIADO NA LOJA

Eu pensava que este governo não poderia piorar, mas este governo está cada vez mais esquisito.

Divertiu-me a figura do ministro Lino que brincou

[gozou?]
com o seu chefe; deixou-me de boca aberta o mesmo ministro quando disparatadamente decretou a existência de um deserto ao sul de Lisboa
[com ares, gestos, comparações tolas e palavreado abundante -- "coisas" de quem parece ter bebido uns copos].
E hoje, visto numa reportagem da TVI, o ministro Manuel Pinho deixou-me de boca aberta. O ministro da Economia tinha garantido, na última segunda-feira, em Bruxelas e servindo de certo modo de almofada para a empresa, que a Delphi iria criar postos de trabalho em Castelo Branco, minimizando o impacto do despedimento de 500 trabalhadores na Guarda. É certo, poucas horas depois, que os postos de trabalho anunciados já estão ocupados e não vão ser criados novos. Interrogado, o ministro afirma expressamente que se não revê nas suas palavras da segunda-feira. E pronto!... Confrontado com a solução do governo espanhol
[segundo o sítio do Bloco de Esquerda, Zapatero reuniu com o comité de empresa dos trabalhadores da Delphi de Puerto Real e garantiu que haverá empregos alternativos para os 1600 trabalhadores e para todos os da indústria auxiliar],
o ministro olhou de soslaio para os jornalistas e foi saindo do local, sem qualquer palavra, com ar e triste figura de quem não percebia o que lhe estavam a perguntar.

Tudo isto me lembra a velha expressão popular: "dono fora, feriado na loja". Há fortes indícios de que o sr José de apelido Sócrates já não tem mão em todos os ministros do governo pê-èsse
[nem nas suas decisões: no prazo de poucas horas ouve-se a notícia de que os funcionários públicos têm carreiras congeladas até 2009 e ouve-se o seu desmentido -- será só (?!) até 2008].
Efeitos da barafunda da licenciatura que se não sabe se é ou não é? efeitos ou simples coincidência?

escrito por ai.valhamedeus

2 comentário(s). Ler/reagir:

martim de gouveia e sousa disse...

efeitos coincidentes... abrç.

Margarida Silvestre disse...

Pois foi.
Durante o período anedótico das habilitações académicas do bicharel os ministros calaram-se para se deliciarem com o anedotário do chefe.
Em silêncio não disseram asneiras.
Estiveram de quarentena.
Passado que foi este período regressámos à primitiva, isto é, à competição ministerial para ver quem diz mais e mais grossas asneiras.
Neste momento o campeonato reparte-se por 3: Lino, Teixeira e D. Lurdes. Almeida Santos está a concorrer por fora e a fazer frente a Coelho e a Assis na tentativa de não descerem de divisão.
E depois querem penalizar os funcionários que se rirem destas palhaçadas todas.
É preciso ter lata.