Charrua, Associação de professores de matemática, directora do centro de Saúde de Vieira do Minho, agora Castelo Branco.
O despacho de exoneração da Directora publicado em Diário da República dizia que pelo despacho
(...) do Ministro da Saúde, de 5 de Janeiro, foi exonerada do cargo de directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho a licenciada Maria Celeste Vilela Fernandes Cardoso, com efeitos à data do despacho, por não ter tomado medidas relativas à afixação, nas instalações daquele Centro de Saúde, de um cartaz que utilizava declarações do Ministro da Saúde em termos jocosos, procurando atingi-lo.E não o atingiu? Ai, atingiu, atingiu…
Agora, em Castelo Branco, manda-se abrir a correspondência dos funcionários. O problema não é novo e é mais frequente do que se pensa. Já soube até de, num hospital, se ordenar a abertura da correspondência dirigida ao advogado. O artº 34º da Constituição é peremptório:
“O domicílio e o sigilo da correspondência e dos outros meios de comunicação privada são invioláveis” (nº 1).Esta prática é muito usual, mas está a tomar proporções alarmantes.
Estes “deslizes” do governo dizem mais sobre o carácter do PS do que duzentos discursos. E o que mais impressiona é o conjunto de delatores, lambe botas, sabujos e ordinários, que enxameiam o círculo do poder. Esta gente sempre existiu, mas o PS está a tirar um prazer inaudito do “trabalho” destes bajuladores. A denúncia, a pequena trapaça, o frenesim em que tal gente vive é insuportável.
PS – A Vitória nasceu. Parabéns ao pai baboso e ao avozinho babado
(tal pai, tal filho).escrito por Carlos M. E. Lopes
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