Espanha tem novo partido. Ouvi a notícia em 2 canais de tv e fiquei a saber que o nome
[UPD, sigla a partir de Unión, Progreso y Democracia]é provisório. É, portanto, um partido
(ainda)sem nome definitivo e sem programa
[segundo o que percebi]nem definitivo nem provisório. Nem parece importante
(não)ter: não sabendo o que defende, sabe-se contra o que é: contra os "nacionalismos espanhóis crescentes".
Importantes
[mais do que o nome que se não sabe se tem ou do que o programa que se sabe que não tem]são os nomes sonantes de alguns fundadores
[do acto de apresentação, fixei dois nomes: o do filósofo Fernando Savater e o do escritor Vargas Llosa; mas a grande estrela parece ser uma tal Díez, ex-socialista -- uma Louçã em versão feminina?].Pode um partido constituir-se sem programa
[e, mesmo assim, anunciar que se apresentará nas eleições do próximo ano]?Pode um partido constituir-se em torno de pessoas/nomes
[como em Portugal se constituiu um tal PRD]?Quando um partido se apresenta dizendo não ser nem de direita nem de esquerda
[mas dizendo ser progressista. Então, é de onde?],o que é que este partido diz de si próprio?
Quando um partido
[novo]se apresenta assim, apetece perguntar: "ó meu Deus, mas afinal o que é um partido?"
escrito por ai.valhamedeus
1 comentário(s). Ler/reagir:
Belíssimo apontamento! Foi exactamente essa a impressão com que fiquei também, tal a vacuidade de ideias que perpassou nos discursos de apresentação. Por enquanto, o (ou "a"?) UPD é um interessante grémio literário...
Abraço,
ALM
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