Para não esquecer...

DIZCIONÁRIO [56 instituição matrimonial]

Teresa Pires e Helena Paixão continuam a lutar pelo direito a se casarem. O argumento que mais tenho ouvido contra a pretensão das duas jovens portuguesas relaciona-se com a instituição do matrimónio

[amigo confessadamente de esquerda afirmava-se, um dia destes, contra o casamento homossexual, embora defendesse o direito a os homossexuais viverem a sua sexualidade como entenderem].
O Jornal divórcio em EspanhaO extinto semanário O Jornal de 16 de Outubro de 1981 incluiu uma reportagem sobre o primeiro casal divorciado em Espanha. E pasma-se hoje o leitor ao saber que os divorciados Vidal e Julia se esconderam dos meios de comunicação social que os procuravam como fenómeno excepcional, pasma-se ao constatar as razões das reacções-contra dos partidos conservadores espanhóis
[a lei do divórcio mataria a família],
proclamando que a lei não era necessária
[à semelhança da atitude recente de alguns partidos portugueses aquando do referendo sobre o aborto]...
O Jornal divórcio em EspanhaÉ que isto foi em 1981: e, se, por um lado, custa acreditar que em 1981 ainda fossem possíveis tais reacções, por outro lado, é curioso verificar quanto mudou a mentalidade em pouco mais de 25 anos. Entende-se hoje facilmente a lei do divórcio como "a verificação de que se deu a ruptura irreversível do casal" e que a lei não destrói nada.

O Jornal divórcio em EspanhaNão me custa aceitar que o mesmo acontecerá ao casamento homossexual: não pode a lei obrigar a manter a ligação entre duas pessoas que já se não amam; não pode a lei recusar às pessoas a possibilidade de oficializar
[nos casos em que estas o desejarem],
a ligação que resulta do facto de se amarem.

escrito por ai.valhamedeus

2 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Compreendo muito bem o amor de um homem por outro homem
Assim comprendo o amor de um pai pelo filho
De um irmão por outro irmão
De um tio pelo sobrinho
De um avô pelo neto
De um amigo por outro amigo
Mas, porra, é preciso meter o "pau" pelo meio?

Anónimo disse...

Mas ó criatura: o casamento é um sacramento selado por Deus, um nó que Ele poderá desatar, mesmo que ele só dê um murro a ela de três em três anos!
Valha-te Deus e mais estas hediondas heresias.
Santo ALM