Já aqui tenho referido exemplos de proporção directa entre a pirataria e as vendas. O caso típico é seguramente a Microsoft: nunca houve produtos tão pirateados, mas isso não impede Bill Gates de vencer os recordes de riqueza mundiais, há uma série de anos.
“Tropa de elite” é título de um recente filme brasileiro. Tem merecido atenção especial dos combatentes anti-pirataria
(incluindo o sector governamental)pelo ineditismo da pirataria de que foi alvo: pela primeira vez, no Brasil, começaram a vender-se cópias piratas em várias cidades, simultaneamente, antes mesmo que o filme tivesse sido estreado.
Mas as atenções concentram-se agora noutra constatação: “Tropa de elite” é já o maior êxito de bilheteira
(com 2,1 milhões de espectadores)e o filme mais rentável de 2007.
Poderá alguém argumentar que, se é assim apesar da concorrência dos piratas, maior seria a rentabilidade sem a pirataria. Mas esta tese está por demonstrar. Está por demonstrar que a pirataria não funcionou como factor de publicidade. Inclino-me para pensar que funcionou.
escrito por ai.valhamedeus
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