Luísa Mesquita foi expulsa do PCP. Os jornais dão parcos pormenores dos motivos dessa expulsão. Mas subentende-se que a deputada por Santarém recusou sair de deputada para dar lugar a outro deputado.
A mania das pessoas pensarem que são mais importantes do que o cargo que ocupam não é nova. E no PCP Luísa Mesquita já deve saber isso. Aliás já deve ter dado o seu contributo, pois a medida não é nova e ela participou no “colectivo” que já tinha tomado tais medidas ou semelhantes, nomeadamente com o presidente da Câmara de Setúbal.
Desconheço o conteúdo das deliberações que Luísa Mesquita não quis acatar, mas eu sei
(e ela melhor do que eu sabe)que assumiu compromissos que a deveriam ter levado a tomar a decisão mais consentânea com a sua militância: demitir-se. Mas não, tal qual lapa à rocha, só escorraçada a senhora quer sair. Não a dignifica.
escrito por Carlos M. E. Lopes
2 comentário(s). Ler/reagir:
... o que indicia que tal função não será desprezível, digo eu.
Verdade.
Só a Luisinha é que não sabia que no PC qualquer dos seus militantes é descartável.
O PC previligia a funcionalização.
Qualquer dos deputados é funcionário/empregado do partido sem quaisquer direitos.
Nem a simples liberdade de discordar.
Estou de acordo com a expulsão pode ser o caminho para que outros abram os olhos.
Enviar um comentário