Para não esquecer...

Pê... quê?! [42] UM GOVERNO ESTABILIZADO

  1. O Eurostat anunciou uma taxa de desemprego, em Portugal e em Outubro, de 8,5%. Corrigiu entretanto o valor para... 8,2%
    [descida suficiente para o sr. José de Sousa criticar a oposição por precipitação nas reacções].
    O presidente do conselho de ministros acha que o número não é preocupante
    [mesmo sendo a taxa mais elevada da zona euro]:
    a situação está a estabilizar. Tratando-se de um governo que se diz socialista, esta despreocupação em relação a um dos males sociais mais inaceitáveis é, no mínimo, de provocar enjoo.

  2. Pela primeira vez em cinco anos, o número de mortos nas estradas portuguesas aumentou
    [em Novembro o número era já superior ao de 2006].
    Mas o ministério da Administração Interna consola-nos com a ideia de que "o aumento não é significativo" e que "há uma tendência para a estabilização".
Estabilização é a palavra-chave do momento, da cartilha deste governo pê-èsse, volta e meia repetida: o país está estabilizado,
  • ainda que em Outubro o desemprego seja superior ao do mês anterior ou ao do mês equivalente do ano passado e em cada 100 portugueses mais de 8 estejam desempregados;
  • ainda que em 2007, até Novembro, tenham morrido mais de 800 pessoas em acidentes nas estradas.
Se este governo é socialista, puta que pariu tal socialismo em vez de o ter abortado.

escrito por ai.valhamedeus

1 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Os números são moldáveis como o plástico e úteis como os sacos de plástico: acolhem a interpretação que se quiser... A tragédia não são os números, mas a falta de vergonha destes governantes de trazer por casa!