A lei que impõe a prova de um mínimo de 5000 militantes para que um partido possa existir parece que vai ser modificada. E ainda bem. Duvido de que o Bloco e o CDS tenham 5000 militantes e, no entanto, há gente suficiente para votar neles. Mesmo o PCP…
Mas a questão que se levantava era também a de saber como se fazia tal prova. A declaração do militante? A entrega dos arquivos do partido? Ou, como parece que fez o PCP e o Bloco, uma declaração a dizer “nós temos 5000 militantes” e pronto?
Segundo me disse um pequeno de um pequeno partido, em Itália há sessenta e tal partidos e não vem por aí mal ao mundo. Hoje, afirma no Público mais um membro de um dos pequenos, que tal exigência não existe na Europa. Se queremos estar na Europa em tantas coisas, porque não nestas…?
A sociedade é feita de diversidade e julgo que todos, mas todos, devem poder expressar as suas ideias. Sou pelo princípio de que as ideias se combatem com ideias e não vejo mal nenhum em que até os fascistas possam expressar as suas. Se quiserem “porrada”, defendemo-nos com “porrada”. Ingénuo? que seja.
escrito por Carlos M. E. Lopes
Trigonometría, 8va Edición – Earl W. Swokowski
Há 1 semana
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Totalmente de acordo. As dificuldades para inscrever um partido só pretendem facilitar a vida aos grandes partidos. Uma vez mais em Portugal tratam de imitar os Estados Unidos: só dois partidos (ou seja, um com dois nomes).
Em Porto Rico este ano trataram de impedir a inscripção de um novo partido que conseguiu as cerca de 100.000!!! assinaturas requeridas pela lei. Principal razão? o bolo milionário que se repartia pelos tradicionais 3 partidos, deverá agora ser repartido por quatro.
Cada partido custa ao erário público, anualmente, 43 milhões de dólares.
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