Para não esquecer...

DE CATANA NA MÃO

Na edição de hoje, o Público pergunta a alguns participantes no comício do pê-èsse de ontem no Porto porque é que fizeram questão de ir

[o JN diz que muitos dos que foram ficaram de fora do sítio dos discursos: "O pavilhão do Académico não foi suficiente para receber os milhares de militantes e simpatizantes do PS". Não diz, nem o JN nem o DN, quantos milhares foram. Nem sequer a capacidade do Pavilhão. Se a coisa tivesse sido num café, ainda mais ficariam do lado de fora].
Catana Deolinda Pimentel, ex-funcionária pública e militante rosa
[ainda será rosa?]
desde 1975, foi "para dizer que o PS não é fascista". "Condena, diz o diário, alto e bom som, as manifestações dos professores contra as políticas do Governo"
[o DN apresenta um tal pê-èsse Fernando Tenreiro que também está contra "essa ralé de professores"]
e, quanto ao pê-èsse, é a própria que declara:
"Já fui para as Antas de catana na mão para defender a liberdade. Estou hoje aqui para dizer que o PS não é fascista."
À atenção de SS
[quero dizer, Santos Silva, o defensor-mor da liberdade do pê-èsse]:
não é só a Mário Soares, Manuel Alegre e SS que os portugueses devem a liberdade. Há mais um elemento na lista: Deolinda, a cataneira.

escrito por ai.valhamedeus

2 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

No comício terão estado algo mais de 7 mil. O sr. José de Sousa disse que "Não é este espaço que é pequeno, é o PS que é grande”. Há uma semana tinha desvalorizado o facto de 100.000 professores se terem manifestado, porque, disse, não é a força dos números que conta, mas a da razão.

Agora percebo: mesmo sendo licenciado em engenharia, o sr não entende nada de números: 7 mil manifestantes mostram que o PS é grande; 100 mil não mostram nada. Só se for por isto: 1 manifestante próe-ele vale por muitos contra-ele.

Pois!...

jcosta disse...

Aliás, tirando a questão da Catana nas Antas, em defesa da "liberdade" (assim mesmo, com as ditas) e da produção torrencial do antifascista Augusto (ss) Chaves, assim mesmo, com grades, que esta gente tem que ser vigiada! O problema mais grave do pê-èsse é com os números: "É só fazer as contas" (do Guterres); a maioria absoluta, em números, do Pinto de (S), assim guardado, pela dúvida expressa pelo António Barreto: "Não sei se o José Sócrates é fascista..." e que tem dado no que tem dado e agora, vejam bem, com o número de pessoas no pavilhão: o dobro daquelas que lá cabiam! Enfim, contas de engenheiro, muito independentes. E pontos de vista: ora valem os números; ah! os números, isso não tem valor. Assim vamos indo, a parte nenhuma.