Hoje é o Dia Mundial do Livro.
Estes dias mundiais para assinalar dias disto e daquilo não constituem, para mim, um assunto de relevo. Parafraseando, embora, o poeta: o Dia do Livro é quando um homem quiser.
Todavia, e dado que me pauto por não ser fundamentalista em relação a coisa alguma, como diria a minha Avó, esta iniciativa “é melhor que nada”.
Já que tanta gente anda arredada deste bem precioso que é o Livro, é útil lembrar que eles existem e que os devemos ler, atentando na mensagem que transmitem.
É claro
(ia escrever claramente -- linguagem muito televisiva, muito do marketing, muito in)que nem todos os livros têm uma mensagem digna de ser retida. Bem pelo contrário: ele há o livro branco, o livro vermelho, o livro da Carolina Salgado, os livros da Margarida Rebelo Pinto
(li um e jurei para nunca mais),os livros de auto ajuda e quejandos, os quais vicejam a cada dia que passa, o livro do Mao, etc. O perigo destes livros, porém, não está na sua existência; o perigo está nas mentes obtusas e cândidas onde a mensagem risca fundo, qual estilete “na superfície branca do mármore”.
E há ainda o livro, dito escolar, ignorado por alguns alunos. Mais do que a conta, digo eu!
E mais não digo sobre esta matéria
(linguagem de político; o que se terá passado com o inocente substantivo “assunto”?);matéria tão sensível e inestimável quanto as páginas de que é feito o próprio Livro.
Não sei se ao longo da minha vida
(e não é assim tão curta)terei lido os livros “certos”. A este propósito vem–me à lembrança a frase de Goethe posta na boca da personagem do criado do Dr. Fausto, de seu nome Wagner: Ach Gott! Die Kunst ist lang, und kurz ist unser Leben
Seja como for, quando leio um livro, que vale a pena, ou mesmo que a valha um pouco menos, nunca me sinto sozinha.(Oh, Deus! A arte é longa e curta é a Vida!)
E essa é a minha gratidão para com o Livro e respectivo autor.
escrito por Gabriela, Faro
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