Para não esquecer...

rapinados 6. MICROSOFT E GM

Numa recente feira de informática -- a Comdex --, Bill Gates fez umas declarações infelizes, nas quais comparou a indústria informática com a automobilística, dizendo que:

Se a GM (General Motors) tivesse evoluído tecnologicamente tanto como o fez a indústria informática, estaríamos hoje a guiar carros que custariam 25 dólares e que fariam 1000 milhas com 1 galão (cerca de 420 km com perto de 1,5 litros).

A General Motors, em resposta, veio a público manifestar o seguinte:

Se a Microsoft fabricasse carros:

1 - Sempre que voltassem a ser pintadas as linhas nas estradas, tínhamos que comprar um carro novo.

2 - Se por acaso, indo a 100 km/h, o nosso carro se fosse abaixo na auto-estrada sem razão aparente, tínhamos apenas que o aceitar, mesmo sem compreender porquê! Depois, tínhamos que voltar a ligá-lo (depois de desligar o carro, tirar a chave da ignição, fechar o vidro, sair do carro, fechar e trancar a porta, voltar a abri-la, entrar outra vez e sentar-se no banco, abrir o vidro, pôr a chave na ignição e ligar o motor novamente). Depois, já podíamos continuar...

3 - Inesperadamente, ao fazermos uma manobra à esquerda, podíamos fazer com que o nosso carro parasse. Tínhamos então que voltar a instalar o motor! E, por muito estranho que pareça, íamos aceitá-lo como “normal”.

4 - A Linux faria um carro em parceria com a Apple, extremamente fiável, sendo cinco vezes mais rápido e dez vezes mais fácil de guiar. Mas só podia andar em 5% das estradas.

5 - Os indicadores luminosos de falta de óleo, gasolina e bateria seriam substituídos por uma simples “Falha Geral ou Defeito Genérico” (deixando à nossa imaginação a identificação do erro!).

6 - Os novos assentos iam obrigar a que todos tivéssemos o mesmo tamanho de rabiosque.

7 - Num desastre, o sistema de "airbag" perguntava: “Tem a certeza que quer usar o airbag?”.

8 - A meio de uma pronunciada descida, quando ligássemos ao mesmo tempo o ar condicionado, o rádio, e as luzes, no travão aparecia uma mensagem, de género: “Este carro fez uma operação ilegal e vai ser desligado!”.

9 - Se desligássemos o nosso carro usando a chave e sem antes termos desligado o rádio ou o pisca-pisca, ao voltarmos a ligá-lo, ele ia verificar todas as funções do carro durante meia hora, e ainda nos dava uma bronca, e dizia-nos para não fazermos isso nunca mais.

10 - A cada novo lançamento de automóvel que houvesse, tínhamos que voltar à auto-escola para tirarmos uma nova carta.

11 - Para desligarmos o carro, tínhamos que apertar o botão que dissesse ”Iniciar”.

12- A única vantagem: Os nossos netos haviam de saber guiar muito melhor do que nós!

[rapinado do número 8 da Revista Linux, que pode ser descarregada gratuitamente, como é hábito no Linux, DAQUI.]

escrito por ai.valhamedeus

1 comentário(s). Ler/reagir:

morffina disse...

... e conduzir um carro seria um dos parâmetros da nossa avaliação.