O grande problema de Portugal é não ouvir as doutas opiniões de quem sabe.
Seja um exemplo: o de Ferraz da Costa. Acabo de o ouvir na Sic Notícias, a resolver com a maior das facilidades dois problemas importantes da actualidade. O primeiro foi o dos combustíveis. Os combustíveis estão a agitar vários sectores da economia; dos últimos,a ser agitados, o sector dos transportes por camião, com greves e cortes de estradas. Para o senhor Ferraz a solução estava aqui: aumentam os combustíveis? aumentam os transportes, em consonância. É claro que -- mas isto sou eu, que não percebo nada, a dizer -- aumentando o preço dos transportes, aumenta, em consonância, o preço das mercadorias transportadas
[deve ser por isso, ou por outra razão qualquer, que o café que costumo comprar subiu recentemente de 4,25€ para 4,49€].
O senhor Ferraz deveria era, depois, justificar por que é que não devem aumentar, em consonância, os ordenados de quem paga as mercadorias que aumentaram por ser transportadas com o combustível que aumentou.
A segunda solução sofre da mesma manha que esta. O governo da Madeira vai adaptar a lei do tabaco de modo a que a adaptação da lei, na prática, anule a lei. O senhor Ferraz entende: a Madeira tem interesses turísticos fortes
[e os turistas fogem, se os não deixam fumar à vontade].O senhor Ferraz deveria era, depois, justificar por que é que os interesses dos turistas são mais fortes do que os interesses dos portugueses
[por que é que no Continente se não pode adaptar/anular a lei]ou do que a força da lei.
Se o senhor Ferraz não explicar a segunda parte das explicações, explico eu: são as leis da economia. E as leis da economia não são feitas para favorecer toda a gente...
escrito por ai.valhamedeus
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