Para não esquecer...

JOSÉ ALHO E A GNR

Eu gosto de pessoas que têm ideias claras. José Alho, na entrevista que deu ontem ao DN, foi claro:
para um homicídio, para um assalto, por um cigarro, por uma mera discussão, deveria haver prisão perpétua”.
Isto é demasiado alarve para ser verdade. Mas vem no DN de ontem. Quer dizer, se eu não concordar com o o Sr. Alho e discutir com ele, e isto quer Alho, devo ser preso perpetuamente. Mas, neste caso, ele também seria preso “perpetuamente” porque discutiu comigo? Deve haver lapso. O homem deve querer dizer preventiva? Não sei. Sei, isso sim, que a GNR tem melhorado mas como dirigente da Associação sócio-profissional o homem continua GNR dos anos sessenta...

Como em Portugal isto está brando, o senhor dá como exemplo o El Solitario que foi condenado a 300 anos de prisão, o que é mais do que prisão perpétua. O alarve continua a insistir. Quer dizer que El Solitario, no dizer do Sr. Alho, continuará preso depois de... morto
(supondo que ele não vive mais trezentos anos, coisa não provada).
Esqueceu-se, pelos vistos, do etarra condenado a mais de três mil anos de prisão e que saiu após vinte e um. Nem sabe que na Califórnia os presos cumpriram 10% da pena a que haviam sido condenados.

O Alho que vá pró.... alho! Com gente desta, a GNR continua no bom caminho e os seus sindicalizados estão bem representados, não haja dúvida.

escrito por Carlos M. E. Lopes

1 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Aqui, alguém anda a cheirar erva ruim:

Ou o Alho;
ou o Charles;
ou Eu
Ou se calhar os 4

Quer dizer o Juiz, inclusive.

Os companheiros do alho prendem o gatuno (relapso e contumaz), levam-no ao juiz e este acha que ele ainda roubou pouco e manda-o apresentar na esquadra mais próxima da residência do gatuno (há q facilitar a vida ao marginal) de 8 em 8 dias.

Isto sim, isto é justiça e humanidade
(e não esqueçamos que este marginal está a receber o Rendimento Mínimo)
base de começo e organização de vida.
Aqui só falta o menino guterres para completar o trio de 5.