Leio no Público de hoje que cientistas suecos têm provas de que a instabilidade amorosa dos homens é genética. Fico contente por saber isso: sempre senti que essa instabilidade era incontrolável
[em mim],por mais esforços que fizesse
[e fiz!].Mas nunca disse nada, por receio de estar errado. Sossego agora com a verdade da minha sensação e rejeito definitivamente os últimos restos de culpa(bilidade). O que é que um homem pode fazer contra o que é genético?
escrito por ai.valhamedeus [ilustração rapinada do Público]
8 comentário(s). Ler/reagir:
Se calhar, não tentou o bastante. Quem sabe? Ih, ih, ih!
Gabriela
E nem os padres (católicos) se livram desta maldição ... genética...
Nem os padres protestantes, nem os rabinos judeus, nem os seus pares muçulmanos, induistas, budistas, animistas; nem os ateus que, graças a Deus, não têm que se confessar de nada!
Já se pode alterar a genética!
Talvez seja uma solução?
Será que a genética explica o meu gosto pela salada de tomates???
Espero bem que sim para não ficar com complexos.
Tucha
Ai Tucha, Tucha! Arrisca-se a receber o prémio de autora do comentário do ano no Ai Jesus...
Prezada Gabriela, seu comentário é perfeito sob o ponto de vista científico (genético, emocional e comportamental).
A guerra está em nossos DNAs, mas quem escolhe se deve ou não matar é a consciência e o livre arbítrio.
Quem tem como estilo de vida a multiplicidade de relações afetivas/sexuais, NÃO deve ser criticado. A EXCEÇÃO é quando o (a) praticante PROÍBE/CENSURA tal comportamento, quando oriundo dos(as) pessoas que são parte do seu conjunto de "objetos de desejo". Mesmo que a tendência a matar também seja genética... ;-)
O ser humano quer e precisa ser feliz. Não cabe aqui a crítica sobre sobre o significado de "felicidade", que difere de pessoa para pessoa. Porém, como medi-la? Alguns "termômetros" (extraído de um livro de psicologia comportamental):
"Sinto-me pleno e cresço com este comportamento?"
"Minha escolha fere a quem amo? (Até os mais instáveis de vez em quando precisam amar e serem amados, não?)"
"Consigo suportar as frustrações da vida e aprender com elas, sem descarregar a culpa em pessoas/cirscunstâncias? (Este fato diz respeito à tendência de se utilizar o bem-estar físico como válvula de escape.)"
"Consigo fazer o que julgo importante sem ter que recorrer a válvulas de escape?"
Há mais perguntas, contudo as colocadas acima são bastante representativas.
Quanto ao que se faz e se vive, "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".
V. Vieira
Prezada Vânia,
Eu só estava a brincar, mais nada. Não é caso para uma tese sobre o assunto.
Gabriela
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