A Direcção Geral de Recursos Humanos da Educação está a enviar por email aos professores duas mensagens; numa delas esclarece "algumas informações incorrectas" e alguns "boatos que circulam". Na outra presta "uma informação em primeira-mão" sobre "as principais propostas sobre as condições de implementação do processo de avaliação de desempenho dos docentes".
Não é preciso ser psicanalista para perceber quão significativas são estas mensagens. Mostram que
- os donos do ministério da Educação sabem
[nós já sabíamos que eles sabiam. Mas agora confirmam...]
que o processo de avaliação dos professores está parado, ao contrário do que publicamente afirmam; - estes gajos estão desesperados, tentando salvar a cara
[forçando, por todos os meios possíveis, que se faça qualquer coisa];
- estes gajos estão desorientados
[até a boatos respondem... e a boatos que são para qualquer iniciado claramente infundados];
- estes gajos estão, apesar de tudo, orientados por uma estratégia e tácticas de acção, apostando no contacto "pessoal",
[dando sequẽncia a um tipo de iniciativas que sempre utilizaram com os conselhos executivos -- o contacto "pessoal", uma "forma mais ágil e individualizada" de pressão];
- estes gajos continuam a iludir questões legais e a iludir leis que eles próprios fizeram -- ou uma aplicação informática substitui uma
[prevista]
entrevista?
1 comentário(s). Ler/reagir:
Neste ministério da (des)educação a lógica é assim.
Eles próprios inventam uma mentira e sobre essa aldrabice querem provar que os professores são uns ignorantes, que não sabem ler quanto mais aplicar normas simples como são as da avaliação, paridas por eles.
Pobres patetas
A única coisa que conseguiram (e já não foi pouco nem fácil) foi unir os professores, pois todos nós sabemos que no mundo docente há (infelizmente) muita gente indecente e sem valor.
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