Para não esquecer...

JÁ!

Sindicatos e ministério da educação retomaram o que se disse que seriam negociações. Na realidade, parece terem sido tudo menos negociações: os sindicatos dizem que o Ministério começou por prevenir que as reivindicações sindicais estavam completamente fora de questão
[quero dizer, de negociação]
e isso seria confirmado pelas declarações que a ministra leu aos chamados meios de comunicação
[quem lhas terá escrito, a ela que pelos vistos já nem consegue dizer coisa que lhe saia sem ser escrita?].
Repito: não houve, confirmadamente, qualquer negociação. E, no entanto, anunciou-se nova reunião para... negociação. Ou eu sou burro ou isto não tem lógica
[ou terá, mas é uma lógica... a que eu não chego].
Se não há condições para negociar
[e negociar implica que haja abertura para as hipóteses de ambas as partes],
está marcada nova reunião para quê?

Tenho para mim que o problema maior desta brincadeira está no facto de os sindicatos serem instituições oficiais -- e, por isso, terem que submeter-se às regras do sistema. Qual é a alternativa?, perguntar-me-ão. Eu sei, mas não digo. Está a dizê-la a Grécia, disse-a a França há 2 anos.

Isto não tem remédio. E o que não tem remédio remediado está. Não afirmar isto explicitamente é iludir-(se.)

O dito engenheiro, presidente do conselho de ministros, pelos visto/ouvidos, está farto de guerra; eu, também; pelo que me apercebo, todos os professores, também. Mas, como diz um meu amigo
[abraço, Ya Allah!],
pago muito bem para não entrar em barafunda; mas, depois de metido nela, pago muito bem para não sair dela
[enquanto não estiver resolvida].
E, tendo que ser, que seja já!

escrito por ai.valhamedeus

1 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Engraçado!!!
Eu só acho curioso como é que ainda alguém acredita nesta gente do governo.
Até hoje, nem o "engenhero" nem nenhum dos seus acólitos negociou fosse o que fosse.
Levam para as reuniões dos parceiros socais o fatinho já talhado e ainda têm o desplante de dizer que é assim como eles dizem e não têm nada a alterar.
Se querem querem se não querem quisesse
Este é o tipo de "negociação" socretina
Por isso acho estranho que passados 3 anos o senhor "valhamedeus" ainda estivesse com a esperança duma negociação com os sindicatos.
Santa ingenuidade.
Falem-lhes em "banca" e vejam como são lestos a injectarem milhões (dos nossos impostos) em vez de obrigarem os gestores / administradores a reporem os milhões que roubaram a título de prémios, comissões por gestão danosa (como está mais que provado)