Quando há greves, religiosamente os números da adesão avançados pelos sindicatos não coincidem com os da entidade patronal
[havendo casos como o da greve nos CTT, onde a empresa diz que a adesão foi de 7% e os sindicatos, de 56%].
Estou cheiíssimo de curiosidade para saber os números do Governo em relação à greve dos professores de hoje
[mentirosos como são, há-de ser bonito...].
Para já, um exemplo representativo: na Escola onde trabalho, da mais de centena e meia de professores, às greves "normais" costuma aderir meia dúzia. Ao primeiro tempo da manhã, apenas 1 professor está a dar aulas.
Estão a ser contactados os encarregados de educação dos alunos do terceiro ciclo a fim de virem buscar os seus educandos
[está a chover e a confusão nos corredores e bar dos alunos é grande...]e a colocar-se seriamente a hipótese de a Escola "fechar" para os alunos. Uma outra escola da cidade já fechou e nas restantes a situação, ao que ouço, é idêntica à referida acima.
Pelo carácter representativo das escolas que indico, este há-de ser, também, o panorama a nível nacional. Veremos os números do governo...
ACTUALIZAÇÃO 1: Acabo de ser informado, por 1 elemento do respectivo Conselho Executivo, que fechou outra Escola Secundária da cidade onde trabalho. Boa!
escrito por ai.valhamedeus
3 comentário(s). Ler/reagir:
Até percebo que alguém contratado par meia dúzia de aulas numa escola, que exerce outra profissão, se esteja nas tintas para a greve.
Mas... professores?
Não consigo arranjar um único argumento para não fazer greve.
A não ser que assumam defender a destruição da escola pública, a divisão das carreiras,defendam que os professores trabalhem para a avliação própria em vez do ensino dos alunos e defendam esta avaliação profissional ignóbil.
Se me apresentarem esses argumentos, discordo deles, mas até posso aceitar que tenham ideias contrárias às minhas.
Outros argumentos para não fazerem greve?
Vão pentear macacos.
só espero que as pessoas se mantenham firmes e não cedam a pressão institucional e instituída de alguns CE: Vão-nos ser pedidos os OI e todos temos que ter a lisura de cumprir o que prometemos: Não participar na avaliação.
Estamos em "desobediência civil"!
Eles que decretem "serviços mínimos"...
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