Notícia do Público online [e dos noticiários das tvs]:um relatório da OCDE sobre política educativa em Portugal elogia essa política e apresenta-a até como exemplo/caso para estudo.
Mas isto é mentira! Como se pode confirmar no sítio do ministério, o estudo foi encomendado pelo governo e realizado "por uma equipa de peritos internacionais independentes", diz o governo, seguindo, acrescenta, os critérios da OCDE.
Nem os gajos antes-25 de Abril... [leia o estudo aqui].escrito por ai.valhamedeus
TEXTOS ANTIGOS
INÍCIO
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Como se pode ser tão demagogo e ainda assim ter, de acordo com as sondagens, voto maioritário?
Este embuste tem que ser desmascarado!
há nos subterrâneos, junto às ratazanas dos esgotos do tejo, o mais hábil ministério da propaganda. e tem nome: SS...
À mesa do café, conversavam dois compadres. Dizia um:
- São todos uma cambada de vigaristas. Aqui na terra só há duas pessoas honestas. Uma é o meu compadre e a outra, diga lá o compadre, quem é.
Este auto elogio de duas sinistras figuras fez-me lembrar a história dos compadres.
Pobre de um governo que encomenda e paga um estudo e vem depois auto-elogiar-se com as conclusões.
Uma conclusão tiro eu. Nenhum dos 2 é estúpido. Pagou a própria vaidade e arrogância.
Só que, e mais uma vez, o dinheiro sai dos nossos impostos.
Por isso eu digo convosco:
- É urgente pôr esta gente na RUA.
O ministro Joseph Goebbles não faria melhor
O putativo diário do governo – o do Norte –, tem no texto da jornalista Alexandra Inácio pelo menos dois motivos de interesse: (i) o presidente do conselho, usando um tempo verbal passado, elogia MLR e atira foi um gosto trabalhar consigo; (ii) Afinal o dinheiro dos contribuintes, além de servir para apoiar os coitaditos dos bancos em apuros, também serve para suportar encomendas do ME que, inevitavelmente, elogiam as suas desastradas políticas para a educação. O presidente do conselho tem coragem! sabendo-se que não tem vergonha, como justificar o lugar que ainda ocupa? Por muito menos em qualquer lugar, minimamente civilizado, já teria sido despedido sem honra nem glória. A lista que já acolhe F, Felgueiras, I. Morais, V. Loureiro, entre outros, está em vias de admitir mais uma impoluta figura: o Pinto de S.
«Sócrates antecipa elogios de despedida
ALEXANDRA INÁCIO
Um grupo de peritos estrangeiros recomenda ao Ministério da Educação maior equidade entre os professores dos quadros e os que leccionam as Actividades de Enriquecimento Curricular, com vínculos precários.
"Deverá existir uma maior equidade entre os professores do quadro de escola/agrupamentos e os contratados. Estes últimos são, muitas vezes, contratados em termos não equitativos para desempenhar uma função semelhante à dos primeiros" – lê-se no relatório elaborado por um grupo de peritos internacionais, encomendado pelo ME.» JN, 27.01.09
Ainda para mais que o estudo parece ter sido "encomendado" e pago por todos nós... http://www.profblog.org/2009/01/o-relatrio-dito-da-ocde-foi-encomendado.html
parece ter sido "encomendado"?
Não parece, foi encomendado e uma das figuras "independentes" [a Independente não podia faltar ;-)] que deu o seu contributo para tanta incontinente satisfação, tanto auto-elogio e tanto chiste na Opos-ição, foi, foi, adivinhem, está quase, esse mesmo: o senhor presidente do CCAP, pois, o de Aveiro. "Bravo!" Apetece dizer: lá se fazem, cá se pagam. O problema reside na circunstância de que somos sempre nós - os contribuintes - a pagar o contentamento desmedido do primeiroFAX. Tantos sacrifícios para nada e ainda há quem não queira enxergar o malabarismo com que nos pintam o abismo. Yes, we can!
José Sócrates, como as televisões fizeram questão de mostrar, mente compulsivamente na AR. Nem por si próprio tem respeito: ontem vangloriava-se com um estudo da OCDE, dizendo expressamente que se as oposições não reconheciam o F a n t á s t i c o trabalho do governo, havia no exterior quem o fizesse. Hoje, meteu os pés pelas mãos, desmentiu-se a si próprio e lá foi dizendo que sim, que sim senhor, era uma encomenda e coisa e tal. Lamentável. Vergonhoso!
Jornal "Público" - Última Hora, 28.01.2009 - 17h33
Debate quinzenal com o primeiro-ministro no Parlamento
PSD e CDS questionam credibilidade de estudo sobre 1º ciclo do ensino básico
Jornalista Romana Borja-Santos
As políticas económicas e sociais eram o principal tema do debate quinzenal com o primeiro-ministro, que se realizou esta tarde na Assembleia da República. Contudo, o estudo sobre as “Políticas de valorização do primeiro ciclo do ensino básico em Portugal”, apresentado segunda-feira pelo Governo, foi também trazido para o hemiciclo pela oposição, que acusou José Sócrates de o atribuir indevidamente à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).
A questão foi introduzida pelo líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel. José Sócrates considerou a pergunta “previsível” e apoiou-se na leitura do estudo para responder às “inquietantes dúvidas” do deputado, que acusou de não ter lido o documento. Segundo o primeiro-ministro, o Executivo nunca atribuiu o estudo à OCDE. E citou o prefácio do documento para mostrar que “segue de perto a metodologia e abordagem da OCDE” mas que foi feito por “peritos internacionais independentes”.
O assunto foi reintroduzido mais tarde pelo líder do CDS-PP, Paulo Portas, que recordou ter apoiado várias medidas do Governo para o primeiro ciclo e ser contra “qualquer fim de chumbos ou retenções”. O deputado democrata-cristão questionou o Governo sobre as razões para este estudo ser válido e um outro da OCDE sobre a economia, apresentado em Novembro, ter sido rejeitado. Para o CDS, este apresentava previsões mais realistas que as do Executivo sobre os índices económicos, que acabaram por se revistos já este ano.
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