Para não esquecer...

LEIT(e)URAS [31] as grandes questões

Afinal o que sabemos nós?

Digamos que uma nave espacial aterra ao seu lado na mesa de café
(será que o tamanho importa?)
e que lá dentro está o
Livro Universal de Tudo. E você pode fazer uma pergunta. Qual é?

Isto pode parecer um pouco tonto, mas vale o esforço. Pense por um minuto. Que pergunta seria? Pode ser qualquer coisa. Escreva-a num diário.

[...] a maior parte das grandes descobertas e revelações que a nossa sociedade acarinha provieram de respostas a questões. Aquelas coisas, aquelas respostas, que estudamos na escola provêm de questões. As questões são o precursor, ou primeira causa, em todos os ramos do conhecimento humano.

[...] Agora vamos considerar o que torna uma questão Grande. Uma Grande Questão não tem de vir num livro de filosofia, nem ser acerca dos Grandes Assuntos da Vida. Uma Grande Questão para si pode ser "O que aocnteceria se eu decidisse voltar à faculdade e tirar outro curso diferente?" ou "Deverei ouvir aquela voz que não pára de me dizer para ir à Califórnia ou à China?" ou "Será possível descobrir o que está dentro de um neutrino?". Fazer qualquer uma destas perguntas  e milhares de outras pode mudar a direcção da sua vida. É isso uma Grande Questão: uma que pode mudar a direcção da sua vida.

[...] Lembra-se de quando tinha cinco anos e passava a vida a perguntar 'Porquê?'. Talvez às tantas os seus pais pensassem que o fazia apenas para os levar à loucura, mas você queria mesmo saber! O que aconteceu a essa criança de cinco anos?

[...] Ponderar sobre uma Grande Questão é uma óptima forma de passar 'tempo de qualidade' com a sua mente. Quando foi a última vez que levou a sua mente numa viagem louca pelo mistério? Que tentou chegar ao outro lado da Imensidão?

Fazer perguntas tem também um enorme valor prático. É o portão para a mudança.

Por exemplo: alguma vez se perguntou, tal como Joe Dispenza, 'Por que é que continuamos a recriar a mesma realidade? Por que é que continuamos a ter as mesmas relações? Por que é que continuamos a arranjar os mesmos empregos umas vezes atrás das outras? Neste mar infinito de potencial que existe à nossa volta, por que é que continuamos a recriar as mesmas realidades?'

Ou como Einstein disse, uma das definições de insanidade é fazer as mesmas coisas vezes sem conta e esperar um resultado diferente.

É aí que entram as Grandes Questões. São Grandes porque nos abrem para uma realidade maior, uma visão maior e mais opções. E vêm sob a forma de Questões porque provêm do outro lado do Conhecido. E chegar aí é mudar."
[ARNTZ, William; CHASSE, Betsy; VICENTE, Mark. Afinal, o que sabemos nós? : as possibilidades infinitas de transformar a nossa realidade. Lisboa: Sinais de Fogo, 2008, p. 19-25]

escrito por ai.valhamedeus

2 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Os 50 anos da Revolução cubana

Cuba, como é bem sabido por todos, é um país livre.

O bem estar da população, a riqueza, a qualidade do emprego, as acessibilidades, os meios de transporte são dos mais modernos.
O povo vive na abundância e é feliz.
A miséria e os bairros da lata há muitas dezemas de anos que foram irradicados.
É um encanto ver o luxo, o conforto, a beleza das vivendas e apartamentos...
A frota automóvel e a rede de estradas das mais avançadas do planeta.
Tudo este bem estar se conseguiu com a grande liderança desse inqualificável democrata e estadista barbudo.
Por isso eu também grito, como seu irmão, que lhe sucedeu numa eleição popular perfeitissima:

Viva la Revolution!!!
Viva Fidel!!!
Viva a pata que os pariu!!!

Anónimo disse...

Anónimo, isso até é, em parte, verdade.
Mas pergunto, e o ocidente criou já alguma sociedade da qual possamos dizer que é justa e de que verdadeiramente nos possamos orgulhar?
Quantos sem abrigo povoam as ruas das nossas luxuosas cidades? Quanta pobreza envergonhada se esconde atrás de janelas discretas?
Quanta ostentação de riqueza nos choca diariamente?
E a democracia total existe entre nós? Bem sei que temos liberdade de expressão (que prezo muito) e os cubanos aparentam não ter...
Mas, os gajos têm um sistema de saúde e médicos reconhecidamente bons. E nós?
Há injustiças por todo o lado, não é honesto continuar a diabolizar unicamente Cuba...