Para não esquecer...

O CONGRESSO DO SÓCRATES

Tenho a ideia de que em Portugal sempre se viveu à conta do Estado, ou melhor, a classe média sempre teve no Estado o seu ganha-pão. Os partidos têm servido para dar empregos a uns quantos pelintras, sem eira nem beira, que vêem nas sinecuras dadas pelo partido no governo uma forma de fugir à mediania, ao anonimato e, provavelmente, a uma vida mais miserável.

O Congresso do PS é confrangedor. Ver quase duas mil pessoas, num Congresso, a endeusar um medíocre sem eira nem beira só porque a criatura lhes assegura os empregos... O raparigo nada diz de substancial, mas é ver a cara babada daquela mole imensa de pessoas a bater palmas e a esforçar-se para que o controleiro os veja. Conheço alguns e custa-me a crer que, trinta e cinco anos depois do 25 de Abril, isto aconteça. Porca miséria!

escrito por Carlos M. E. Lopes

3 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

"medíocre sem eira nem beira"???
Expressão mais do que lamentável.

Anónimo disse...

Muitíssima razão, anónimo! Uma expressão que lame o condestável, porque o dito cujo tem muita eira na Beira. Uma eira nabeira. E um cabo de nabo à beira do rabo, na feira da ribeira.

Anónimo disse...

Cada vez mais um país perdido.
Muito me admiraria que estes "sem eira nem beira" se mantivessem no poleiro.

Por outro lado e comparando com o que se passa no Brasil e na Venezuela e respectivos chefes, tudo é possível.
Para além dos que comem è mesa da mangedoura, muito portugueses ainda me parecem anestesiados pelos discursos do vendedor de banha de cobra.
Os factos destes últimos 4 anos negam os discuros anestesiantes:
- mais pobreza;
- mais insegurança
- mais injustiça
- mais desemprego

- Regresso à Censura

- pior saúde e mais cara
- menos segurança e pior qualidade de ensino
- impostos mais altos
- maior deficit
- maior descontentamento
- mais criminalidade
- mais emigração

E não haverá uma VOZ que se faça ouvir para demonstrar tudo isto e desmascarar a demagogia.

Até no "magalhães" este governo mentiu.
Ò ESTADO A QUE ISTO CHEGOU