um dia destes, alguns "socialistas" falaram bem claro: há medo no PS. Ontem, um deles veio esclarecer que o medo de que falou nada tinha que ver com Sócrates; chegou mesmo a pedir-lhe desculpa pelo incómodo que lhe tinha causado.
Ou seja, pelos vistos, até este tem medo. Não haverá mais nenhum "socialista" que venha hoje declarar o seu medo?
Isto faz-me lembrar a canção do Sérgio Godinho:
Eh, meu irmão, que é que tens que tremes como um chouriço? Eh, meu irmão que é que tens, parece que vistes bicho! Um bicho vi, sim senhor, enroscou-se a mim e pediu-me amor tinha corpo de mulher cabelo encaracolado beijou-me, apagou as luzes e eu então gritei! Ai, um bicho!
Eh, meu irmão, que é que tens estás branco que nem um nabo! Eh, meu irmão que é que tens, parece que vistes o diabo! Vi mesmo, bateu-me à porta disse que o povo estava na rua e que a rua era do povo que é p´ra quem ela foi feita e o povo somos nós todos e eu então gritei! Ai, o diabo!
Eh, meu irmão, que é que tens estás branco como o jasmim! Eh, meu irmão, que é que tens o que é que te pôs assim! Foi o medo da água fria o medo da vida, o medo da morte o medo da lua-cheia o medo da lua-nova o medo até de ter medo que me faz gritar Ai, que medo!
E assim com medo de tudo perdeu meu irmão a vida e assim com medo de tudo viveu-a e não foi vivida meteram-no num caixão às duas por três, num dia de Verão desceram-no p´ra uma cova deitaram terra por cima espetaram-lhe uma cruz ita missa est Amen.
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Mas há mais cartolas:
um dia destes, alguns "socialistas" falaram bem claro: há medo no PS. Ontem, um deles veio esclarecer que o medo de que falou nada tinha que ver com Sócrates; chegou mesmo a pedir-lhe desculpa pelo incómodo que lhe tinha causado.
Ou seja, pelos vistos, até este tem medo. Não haverá mais nenhum "socialista" que venha hoje declarar o seu medo?
Isto faz-me lembrar a canção do Sérgio Godinho:
Eh, meu irmão, que é que tens
que tremes como um chouriço?
Eh, meu irmão que é que tens,
parece que vistes bicho!
Um bicho vi, sim senhor,
enroscou-se a mim e pediu-me amor
tinha corpo de mulher
cabelo encaracolado
beijou-me, apagou as luzes
e eu então gritei!
Ai, um bicho!
Eh, meu irmão, que é que tens
estás branco que nem um nabo!
Eh, meu irmão que é que tens,
parece que vistes o diabo!
Vi mesmo, bateu-me à porta
disse que o povo estava na rua
e que a rua era do povo
que é p´ra quem ela foi feita
e o povo somos nós todos
e eu então gritei!
Ai, o diabo!
Eh, meu irmão, que é que tens
estás branco como o jasmim!
Eh, meu irmão, que é que tens
o que é que te pôs assim!
Foi o medo da água fria
o medo da vida, o medo da morte
o medo da lua-cheia
o medo da lua-nova
o medo até de ter medo
que me faz gritar
Ai, que medo!
E assim com medo de tudo
perdeu meu irmão a vida
e assim com medo de tudo
viveu-a e não foi vivida
meteram-no num caixão
às duas por três, num dia de Verão
desceram-no p´ra uma cova
deitaram terra por cima
espetaram-lhe uma cruz
ita missa est
Amen.
Provavelmente foi-lhe atribuída alguma amnistia pelo contrabando.
Mas se há esperteza neste congresso foi a recuperação dessa múmia, vital para o afundamento desta gente.
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