A propósito, a habitual
[e habitualmente interessante]
crónica de Manuel Pina no
JN de ontem:
O"Diário Económico" noticiou ontem que a PJ e o Ministério Público fizeram buscas nas instalações do ME relacionadas com o negócio do Ministério de Maria de Lurdes Rodrigues com João Pedroso, ex-membro do Conselho Superior de Magistratura, de onde saiu para defender o irmão, Paulo Pedroso, acusado (mas não pronunciado) por vários crimes de abuso sexual de menores no âmbito da "cabala" da Casa Pia e anunciado candidato do PS à Câmara de Almada.
Um jornal, uma notícia (provavelmente uma violação do segredo de justiça; faça-se o inquérito e proceda-se em conformidade), e polícias e magistrados juntos e ao vivo: os tenebrosos "poderes ocultos" atacam novamente. E, no entanto, um contrato não cumprido mas pago; depois, novo contrato de novo não cumprido e de novo pago; e, finalmente, a devolução pelo incumpridor, em 12 suaves prestações mensais, de… metade dos 288 mil euros entretanto recebidos pelo trabalho que não fez, é tudo o que há de mais transparente. Houvesse decência na vida democrática portuguesa e os jornais não falariam de coisas destas nem um indecente como eu escreveria uma crónica.
escrito por
ai.valhamedeus
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