Para não esquecer...

PINTO DE SOUSA TEM FORTUNA

Pinto de Sousa tem fortuna, mas não tem sorte. Na sexta-feira que, por sinal, foi 13, a TVI 24

resolveu interessar-se pela agricultura e foi visitar a horta do primeiro agricultor do conselho
[ou será concelho? que falta me faz o Migalhães e a dona Margarida!]
e, na primeira cavadela, zás! Como é da praxe, sai minhoca, bichito ultimamente muito acarinhado por consumir o lixo em que a república, velha de cem anos, se vai transformando por obra e graça dos eleitos que a (des)governam. Como vem sendo hábito – e ele já é monge –, vai cofiar o bigode, que não tem, e, sem mais delongas, anunciará mais outra campanha negra, orientada por forças ocultas, peregrinas de muitos dias, principalmente das sextas debuxadas a 13. O homem “esconde” os rendimentos e o Tribunal Constitucional só promete agir se houver denúncia. Bonito!

Pinto de Sousa ainda é primeiro-ministro! Que Deus o guarde. Hão-de passar mil anos até que apareça outro igual, ou parecido.

| 13-03-2009 21: 45

José Sócrates não revelou os rendimentos nas declarações entregues entre 1999 e 2002 no Tribunal Constitucional. Como detentor de um cargo político, o actual Primeiro-ministro era e é obrigado a entregar a declaração de rendimentos naquele tribunal.

Na altura dos factos, Sócrates era apenas ministro e depois deputado. Nas declarações de 22/11/99, de 12/01/2001, 6/4/2002 e 12/4/2002, o campo dos rendimentos foi entregue em branco.

O decreto-lei 25/95 estabelece que os rendimentos têm de se declarados e que as omissões comunicadas e denunciadas ao Tribunal Constitucional têm de ser facultadas ao Ministério Público para proceder em conformidade.

Um representante do Tribunal Constitucional afirmou à TVI que nada foi feito porque ainda ninguém denunciou essas ilegalidades. Do gabinete do Primeiro-ministro foi garantido à TVI que as declarações de José Sócrates cumprem os requisitos da lei.

Por esclarecer está esta interpretação do gabinete do Primeiro-ministro, que permite a Sócrates não revelar o rendimento nas declarações que entrega ao Tribunal Constitucional. Uma ilegalidade que é ajudada pelo facto de o Tribunal Constitucional e o Ministério Público não verificarem as declarações.
escrito por Jerónimo Costa

2 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Ai se eu tivesse uma vassoura quantas coisa eu varria!!!

Não varria, não, a metade e mais 1 dos membros do TC mas varria o Ali Bábá, lá isso varria porque uma declaração em branco é igual a uma declaração careca e só própria dos pelintras e os pelintras não merecem viver neste país.

Achei curioso a etiqueta jornalística do último assalto a um Banco.
Escrevia o jornalista:

Ladrões visitaram a família

Anónimo disse...

Pois se eu tivesse uma vassoura fazia como o Jânio Quadros... varria esta corja toda.

Transcrito da revista "Exame", de Março de 2001
Camilo Lourenço


"No meu dicionário da língua, portuguesa, 5ª edição da "Porto Editora", consta: Político, adj. Que pertence ou diz respeito à política ou aos negócios públicos; fig. delicado; cortês; astuto; finório; s.m. indivíduo que trata de política; estadista.


Em consequência do que se passa neste país, proponho à "Porto Editora" que acrescente mais: adj. Hominho aldrabão, trafulha, safado, mentiroso, vigarista, desonesto, salafrário, sem verticalidade."