Sendo esta, para os cristãos, a Semana Santa da Paixão, lembrei-me da belíssima Paixão Segundo São Mateus, do divino Bach. Entretanto, descobri outra Paixão, deveras interessante: a Paixão da Água segundo São Mateus, do compositor chinês Tan Dun. Diz o próprio:
A água, como metáfora da união do eterno com o externo, bem como símbolo do baptismo, da renovação, de uma nova criação e da ressurreição, desempenhou um papel fundamental na criação da minha Paixão da Água Segundo S. Mateus. Com a utilização de uma "orquestra de instrumentos de água", do xun, um antigo instrumento de cerâmica, o brincar com as culturas da rota da seda e com vocalizações a solo e corais do meu "Mapa de Sons da Tradição de Um Só Mundo", que inclui cânticos de monges, o som harmónico dos cantos de música Tuven, e a "caligrafia" aguda da tradição da ópera oriental, a Paixão da Água Segundo S. Mateus é metafísica e drama em música, com base na história de Jesus segundo a Paixão de S. Mateus.[o texto restante, onde se faz uma introdução à obra, merece ser lido].
[a obra, em 5 ficheiros, está AQUI]
escrito por ai.valhamedeus
3 comentário(s). Ler/reagir:
à propos,
já que compraste a "aquilino" podes ler um texto que lá vem, pág. 102 e sgts. titulado:
"Dá água à águia... Um volver revolteado do(s) sentido(s)".
E eu acabei de descobrir, sem propósito, creio, mais uma socratina paixão que, em tempo de vésperas, para além de nos corrigir as vistas e nos livrar de cheiros perigosos, hão-de salvar-nos e garantir a tanto seródio socratino, a salvação, se possível, bem longe de nós, nós, entenda-se, os que detestam a personagem. Lendo:
«Instruções dadas em acção de formação antes da abertura da loja
Funcionárias da Loja do Cidadão de Faro proibidas de usar saias curtas e decotes
2009-04-10 08:36:00 PÚBLICO
As funcionárias da Loja do Cidadão de Faro, inaugurada a 3 de Abril, foram proibidas de usar saias curtas, decotes, saltos altos, roupa interior escura, gangas e perfumes agressivos. As instruções foram dadas numa acção de formação antes da abertura da loja, denunciou uma funcionária.
Segundo conta hoje o “Correio da Manhã”, as instruções foram apresentadas durante uma acção de formação promovida pela Agência de Modernização Administrativa.
“Esta acção incide sobre várias matérias e, em particular, sobre o que deve constituir um atendimento de qualidade, que ajuda ou prejudica o relacionamento com os cidadãos”, justificou Maria Pulquéria Lúcio, vogal do Conselho Directivo da agência, ao jornal.
Os “aspectos de postura pessoal foram abordados como importantes para uma imagem cuidada” das funcionárias, acrescentou.
Pulquéria Lúcio confirmou a proibição do uso de decotes exagerados, perfumes agressivos e gangas, mas negou a referência a saltos altos e a roupa interior escura.»
ó Jero, que esperavas tu da maria-pulquéria-lúcio? lucidez?
não há uma imagem da senhorita, para lhe adivinharmos as frustrações?
será assim como aquela da dre-não- sei-quantos?
deve dar azia, ser portador(a) de uma figura daquelas!
todos os dias!
quanto ao resto, no reino do cinismo, que querias tu? nobreza?
(sem ofensa à marquesia & duquesia!)
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