Visto haver no Ai jesus! quem faz caso
(o meu computador é que não quer saber; já me aplicou por baixo do nome um risco a assinalar que não conhece a palavra. Deixá-lo!),
repito, visto haver quem faz caso das minhas recomendações cinematográficos, atrevo-me a recomendar um documentário quanto a mim soberbo, sobre as religiões e seus ridículos. Não sobre o ridículo das religiões, o que, com licença de Vossas Excelências, é bem diferente.
[já aqui recomendado],
Trata-se do documentário de Larry Charles, apresentado pelo comediante americano Bill Maher, “conhecido pela sua astuta capacidade analítica e pelo seu empenhamento em não ser agressivo com ninguém, o qual aplica a sua característica honestidade e espírito irreverente às questões da Fé, fazendo-nos entrar numa divertida e provocatória viagem espiritual.”
É verdade! Confirmo tudo isto, e muito mais.
Os seus argumentos estão recheados de “come on!” exortando, com bonomia, os interlocutores a pensarem pela sua cabeça: “se não acredita no Pai Natal, como pode acreditar numa serpente falante?”.
Para os mais (des)informados talvez custe a engolir o facto do mito da Virgem, que concebeu sem pecado, não ser exclusivo da religião católica. E, quiçá, alguém abra um pouco “as palas”.
A mensagem final e apelo de Bill Maher são, no mínimo desconcertantes. Mas muito sérios, diria eu.
Parafraseando o poeta Ruy Belo, que pertenceu durante algum tempo à Opus Dei e estudou direito canónico em Roma, é preciso de vez em vez matar os deuses e deixá-los mudos e quedos em seus pedestais sangrentos.
No documentário também se diz o mesmo, mas com palavras outras.
Última nota de agrado -- a tradução portuguesa: Que o Céu nos Ajude.Ámen!
escrito por Gabriela Correia, Faro
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