Para não esquecer...

EH TOURO!


Manuel Pinho[...e José Miguel Júdice, o socialista-novo, acha o gesto... normal. Ele lá sabe das normalidades dele...]

Houve um tempo em que este gesto não teria provocado qualquer demissão nem teria tido qualquer consequência. Houve um tempo em que o presidente do conselho o teria justificado como uma resposta metafórica ou qualquer coisa do género a uma provocação dos comunas, essa, sim, grave. Foi o tempo em que quem se metia com o pê-èsse levava, o tempo em que alguns ministros e ministras pê-èsses malhavam nos sujeitos e sujeitas que eram das forças mais conservadoras e reaccionárias que se conheciam, da esquerda plebeia ou chique, ou até nos professorzecos. E tudo isso era normal
[repare-se na normalidade com que os ministros fotografados nas imagens acima olham os cornos de Manuel Pinho].
Era o tempo em que, pensava o presidente do conselho, a distância das eleições se encarregaria de apagar a memória e manter os votos que eram então muitos mais do que são agora
[como se viu recentemente]
e nunca haveriam de faltar
[o presidente do conselho esqueceu-se foi de que os votos se vão ganhando. Ou perdendo, com as touradas ao longo da legislatura].
Agora os tempos são outros, são tempos de urnas próximas e de humildade fingida. São ainda tempos em que, mais ministro menos ministro, o governo funciona igualmente bem como nunca ou igualmente mal como sempre...

...e vem-me à memória a conhecidíssima anedota do chefe do governo suíço, que entre os seus ministros enumera o do mar; quando Sócrates faz notar a estranheza, pelo facto de a Suíça não ter mar, o governante suíço pergunta-lhe retoricamente: "então e vocês não têm ministro da economia?...".

escrito por ai.valhamedeus

1 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Claro que é normal
Não passa de um auto-retrato